Ainda bem que temos Cavaco
0 Comments Published by Nuno Gouveia on quarta-feira, novembro 21, 2007 at 15:55.

José Sócrates recebeu Hugo Chavez e desfez-se em elogios. Conforme tinha escrito, não me oponho a que Portugal receba ditadores. Mas os elogios públicos são desnecessários e contrários à liberdade que tanto apregoamos. Por fim, há que realçar que Mário Soares apadrinhou o jantar. Como novo barão do petróleo, o candidato derrotado nas últimas presidenciais, fez questão de fazer as honras da casa ao seu amigo Chavez.
Felizmente, o Presidente da República não se avistou com tal figura. E fez questão de reafirmar que não iria receber o Presidente da Venezuela. Afinal, ainda temos dignidade nos órgãos da democracia portuguesa.
Etiquetas: ditadores, governo em desgraça, vergonha
O que se está a passar no PSD tem um culpado: Marques Mendes. Ao privilegiar as suas hipóteses de ser reeleito, em prol de criar condições para umas eleições dignas, arrastou o nome do PSD para a lama. Ao invés de proporcionar um verdadeiro debate de ideias e projecto alternativo para o país, preferiu marcar as eleições segundo um timing que apenas o favoreceu. Em vez de criar condições para aparecerem candidatos e projectos alternativos, conseguiu limitar a oposição a Luís Filipe Menezes, que tem feito o possível dentro das condições actuais. Numas eleições deste género, interessava que o máximo número de militantes pudesse participar na votação, em condições de igualdade. A candidatura de Marques Mendes criou obstáculos inaceitáveis para militantes afectos a Luís Filipe Menezes e facilitou o pagamento de quotas a militantes que o apoiam (veja-se o caso dos militantes dos Açores). Depois disto tudo, Marques Mendes já não merece o estatuto de político credível e íntegro que alcançou nas últimas autárquicas. Votar nele é votar nos jogos de bastidores e nos esquemas sujos.
Etiquetas: esquemas darão vitória?, liderança do PSD, vergonha
O PCP, além de convidar forças assassinas e totalitárias para a sua festa, vai este ano comemorar a revolução de Outubro de 1917. Recorde-se que esta revolução serviu para colocar no poder da Rússia os bolcheviques, que acabaram com a democracia que nascia das cinzas, e iniciou um período de 72 anos de regime totalitário. Apesar do folclore que envolve a "Festa do Avante" e toda a benevolência que a sociedade portuguesa tem sobre o PCP (até Marcelo Rebelo de Sousa por lá passeou), era importante alguém questionar-se sobre se faz sentido termos este PC na nossa democracia. Afinal de contas, se alguém andasse a festejar o 30 de Janeiro de 1933 (outra data dramática para a história humana), certamente haveria uma imensa gritaria (justa) contra esta celebração. Infelizmente, para alguns, o totalitarismo apenas existiu com o nazismo.
Etiquetas: PCP, totalitarismo, vergonha
O PCP é um partido que tem estado sempre no lado errado da história. A sua história, exceptuando a sua luta contra a ditadura em Portugal (aliás, para tentar impor outra ditadura), é repleta de historias nefastas para a humanidade.
Estes comunistas, que festejam agora os 90 anos da revolução bolchevique, de Lenine, Estaline e Trotsky, e outros assassinos da história russa, foram apoiantes de uma das mais brutais ditaduras de sempre, a URSS. Os comunistas portugueses sempre apoiaram este regime totalitário, os seus crimes hediondos e o seu cariz repressivo no leste europeu, como as bárbaras invasões da Hungria em 1956 e da Checoslováquia em 1968. Os comunistas portugueses choraram amargamente o fim do muro de Berlim e em pleno século XXI fazem a apologia de assassinos e icons da barbaridade comunista do século XX, como Che Guevara ou Fidel Castro. Basta olhar para as t´shirts deles.
Contudo, apesar de apoiarem regimes e figuras totalitárias, os comunistas portugueses gostam de proclamarem-se amantes da paz e da liberdade. Gostam de diferenciar-se dos nazis, mas, analisando com rigor e imparcialidade aquilo que a História hoje nos ensina, o comunismo está muito próximo da ideologia nazi. Não foi só Estaline que imitou Hitler, pois outros como Mao Tse Tung, Pol Pot e em menor escala, Fidel Castro, Kim Il Sung, Ho Chi Min, Wladyslaw Gomulka, Nicolae Ceausecu, entre muitos outros, cometeram barbaridades idênticas em nome de uma ideologia de terror e de barbárie. Era importante os comunistas portugueses lerem alguma coisa de história e não os livros de história vermelha.
Com este passado criminoso, não admira que os comunistas portugueses convidem as FARC, o PC da Bielorrússia, os comunistas norte coreanos ou o PC Cubano. Afinal, eles sempre apoiaram estas "democracias".
Com este passado criminoso, não admira que os comunistas portugueses convidem as FARC, o PC da Bielorrússia, os comunistas norte coreanos ou o PC Cubano. Afinal, eles sempre apoiaram estas "democracias".
Etiquetas: PCP, totalitarismo, vergonha
O governo de Lula da Silva entregou ao ditatorial governo cubano dois pugilistas que tinham desertado de Cuba. O Brasil, que por vezes não extradita criminosos, mandou assim para a prisão dois inocentes cubanos. Lula da Silva e os seus comparsas demonstraram assim que não é só na corrupção que arrastam o Brasil para a vergonha.
Etiquetas: vergonha
A vergonha de uma selecção
0 Comments Published by Nuno Gouveia on sexta-feira, julho 13, 2007 at 10:30.

Os nossos jovens sub-20 estiveram à altura dos nossos pergaminhos. Por vezes manifesto tiques de masoquismo, e ontem, ainda tive a coragem de ver a primeira parte completa do jogo da nossa selecção contra o Chile. Estávamos a fazer uma exibição miserável, e o nosso futebol resumia-se a defender e a chutar umas bolas para a frente. Quando a boa equipa chilena marcou o golo, fui-me deitar. Hoje, ao ler a imprensa, não me surpreendi. Além da derrota que já esperava, ainda fomos protagonistas de cenas de violência. Mas admito que o jovem Zequinha, foi original. Roubar um cartão vermelho ao árbitro não é para qualquer um. É preciso imaginação e criatividade...
Uma nota para o aprendiz José Couceiro, que conseguiu por uma selecção a não jogar futebol. Como é hábito nele.
Uma nota para o aprendiz José Couceiro, que conseguiu por uma selecção a não jogar futebol. Como é hábito nele.