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A privatização da RTP II

A RTP bateu a concorrência, ao ganhar o direito das transmissões televisivas de futebol para as próximas épocas. O valor do negócio não é conhecido, mas li num jornal que seriam cerca de 16 milhões de euros/época. Será que é para isto que serve um serviço público de televisão? Os portugueses não ficariam na mesma satisfeitos se o futebol fosse visionado na Sic ou Tvi? Privatize-se a RTP. Não precisamos de canal público para nada!

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A privatização da RTP

O Pedro Morgado e o Carlos Ribeiro estão a promover uma petição contra aquilo a que chamam a “ditadura dos chamados três grandes na RTP”. A iniciativa tem mérito e relembra o despudor deste serviço público de televisão, que mais não é que um concorrente desleal dos canais privados. Como sempre, é o futebol a chamar a atenção para alguns problemas do nosso país, mas esta RTP há muito que não faz sentido.

Portugal, desportivamente falando, tem três clubes e uma selecção, e tudo o resto é um enorme deserto. Se para quem não é adepto do Benfica, Porto ou Sporting, deverá ser desesperante ver a cobertura excessiva que o futebol tem na televisão, imagine-se o que será para todos aqueles que não gostam da modalidade.

Se a RTP limita-se a ter uma programação baseada nas regras puras do mercado (e estas não permitem a transmissão de um jogo do SC de Braga), então qual a razão deste mesmo canal ser pago pelos portugueses? Além de concorrer no mercado publicitário com os demais privados, ainda recebe milhões directamente dos bolsos dos portugueses, na famigerada taxa da contribuição para o audiovisual. Será que um adepto do SC Braga ou do Belenenses sente-se satisfeito por contribuir para esta RTP? Ou um adepto de Rubgy? Ou ainda alguém que não vê a RTP, porque simplesmente não possui nada de interesse?

Um suposto serviço público pressuporia uma programação de qualidade, com séries de elevado grau de seriedade, documentários históricos, informação de rigor e isenta, desporto para todos (e isto passaria por outras modalidades) e talk shows muito diferentes dos ridículos programas da manhã ou da tarde. Como nada disto se passa em Portugal, e nunca aconteceu, o melhor que o Estado poderia fazer era libertar-se deste depósito de desperdício de fundos públicos. Quando eu desejo aceder a programação televisiva de qualidade, raramente a RTP é a escolhida. E claro, os restantes canais portugueses também estão excluídos.

Será que alguém me oferece um forte motivo para pagar impostos para sustentar esta RTP? Ou indo mais longe, a RDP? A única diferença que este canal tem para a SIC e TVI é que habitualmente serve de plataforma de propaganda para os governos. Como ainda recentemente vimos, com o inefável Primeiro-ministro a recorrer à RTP para servir os seus propósitos.

Pedro Passos Coelho apresentou na sua campanha interna uma proposta honesta de privatização da RTP. Era tempo do PSD assumir-se como uma força real de mudança em Portugal, e apresentasse as verdadeiras soluções fracturantes que rompessem com o imobilismo desanimador em diversos sectores. A comunicação social patrocinada pelo Estado não serve os interesses dos portugueses. Livremo-nos dela.

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Conclusão do Apito Dourado

As escutas podem não ter valido, mas estão transcritas. Não só estas mais recentes como também aquelas que o Independente publicou ao longo dos anos 90 e que são tão óbvias que é impossível ignora-las. O que o senso comum reconhece é que os dirigente do teu Porto corromperam árbitros, arranjavam-lhes prostitutas, pagavam-lhes favores. Os tribunais não aceitaram as escutas e safaram-se, à boa maneira portuguesa.

Mas não é pelo facto das provas não terem sido aceites em tribunal que as coisas são diferentes. Podes estar satisfeito por se terem safado ou por irem adiando as consequências, o que compreendo, mas não me podes argumentar que são patranhas.

Comentário de João Caetano Dias, no Blasfémias, num post de CAA, um dos maiores apoiantes da corrupção no futebol português, ou seja, do FCP de Pinto da Costa. A justição não arranjou provas para condenar o FCP. O mesmo é válido para quase todos os casos de corrupção investigados em Portugal que envolveram políticos. Espero que o CAA tenha este empenhamento na defesa de políticos que foram "enxovalhados" pela justiçã portuguesa, mas nnca condenados. Pode começar já pelo Avelino Ferreira Torres e pela Fátima Felgueiras.

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Vergonha

O futebol português é uma selvajaria. Dr. Gonçalves Pereira, vereador de Gondomar, pretendia decidir sobre o futuro do Boavista. Apesar de não ter encontrado nenhuma contradição nessa posição, optou por determinar o fim da reunião do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol. Os restantes membros do Conselho optaram por continuar a reunião e tomar decisões. O que se vai passar agora não sabemos, mas a imagem que fica é que isto é tudo um tráfico de influências, onde as leis e os regulamentos nada contam. Mas essa não é a imagem apenas do futebol. Essa é a imagem do país.

PS: Em 2005 estive envolvido na campanha do Dr. Gonçalves Pereira, na sua candidatura difícil e muito dura contra a lista independente do Major Valentim Loureiro. Apesar de não duvidar da sua integridade, considero que devia ter pedido escusa deste processo. Ao não fazê-lo, lançou a suspeita sobre o seu nome. E colocou, mais uma vez, em cheque a credibilidade do futebol português.

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Viva la España

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Tristezas...

Como todos os portugueses, desejava que a Selecção Nacional fosse o mais longe possível. Mas o histerismo que rodeou esta equipa de futebol incomodou-me imenso, pois era a triste lembrança da realidade portuguesa. Ontem lamentei a derrota de Portugal. Como teria ficado triste com uma derrota do meu clube. Nada mais. Era apenas um jogo de futebol!

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Spin à Vieira

Na semana em que o Benfica vai terminar uma das épocas mais vergonhosas da sua história, Luís Filipe Vieira contrata Eriksson. Percebe-se a ideia. Mas isto de atirar areia para os olhos dos sócios algum dia terá de parar. Será que esta foi uma ideia de Cunha Vaz?

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Uma boa notícia para o futebol português

A vergonha de uma selecção

Os nossos jovens sub-20 estiveram à altura dos nossos pergaminhos. Por vezes manifesto tiques de masoquismo, e ontem, ainda tive a coragem de ver a primeira parte completa do jogo da nossa selecção contra o Chile. Estávamos a fazer uma exibição miserável, e o nosso futebol resumia-se a defender e a chutar umas bolas para a frente. Quando a boa equipa chilena marcou o golo, fui-me deitar. Hoje, ao ler a imprensa, não me surpreendi. Além da derrota que já esperava, ainda fomos protagonistas de cenas de violência. Mas admito que o jovem Zequinha, foi original. Roubar um cartão vermelho ao árbitro não é para qualquer um. É preciso imaginação e criatividade...
Uma nota para o aprendiz José Couceiro, que conseguiu por uma selecção a não jogar futebol. Como é hábito nele.

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