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O nosso tempo e Saramago...

A pós modernidade, tema de profunda discussão no âmbito da sociologia tem sido sem dúvida um período complexo e difuso mas, que contribui em muito para o alargamento da liberdade cívica do indivíduo. Apesar vivermos num sistema democrático e livre, cada vez mais são aqueles que atacam esta conquista, apelando aos saudosismos das velhas ideologias, gastas pelo tempo e pela história, como a salvação desta era. Questiono-me imensas vezes porque será que este tempo é tão atacado por certas elites intelectuais, tão sedentas de vingança pelos seus credos falhados.
Os novos problemas e dificuldades que existem agora só poderão ser ultrapassados com novas soluções e paradigmas, não podemos lembrar das velhas questões para resolver novos problemas. Quando vejo alguém, que viveu o pior século da humanidade, em que se cometeram as maiores barbaridades em nome das ideologias, a questionar o regime democrático e o nosso sistema de valores e crenças, em nome de uma velha ideologia causa-se arrepios. Se vivemos num mundo perfeito? A resposta é demasiada óbvia, mas não será por termos defeitos que podemos deitar fora as nossas virtudes. Aqueles que agora atacam a democracia não mereciam viver nela. Mas é disso que se trata o nosso regime, tolerância por aqueles que de nós discordam. Saramago é um demagogo e um lunático, pois não acredita nela, acredita sim em regimes assassinos e bárbaros, causadores de miséria e pobreza, onde a liberdade não existe. Prefere Cuba, uma ditadura sanguinária e perigosa para o seu povo à sua pátria, a Portugal. O seu mais recente livro, que não li, parece-me ser um grave ataque à liberdade gerada pela democracia ocidental, mas as suas entrevistas de promoção têm sido de um confrangedor desprezo pelo nosso modo de vida. Se há problemas temos de os resolver dentro da democracia, e não fora dela. Não percebo como ainda existe gente a dar crédito político a este senhor. Se é um bom escritor, que se remeta a esse papel a sua credibilidade.

O PS, e já o disse aqui, corre o risco de se transformar num novo bloco. É que alguns dos seus destacados dirigentes e/ou partidários andam desesperados, não tendo a noção do que dizem ou escrevem.
Primeiro o PS começou uma campanha para as europeias com cartazes sobre a política interna. Nestas eleições o que se discute são as ideias sobre a Europa que cada partido tem, não uns cartões amarelos devido às listas de espera. É o desprezo pelo Parlamento Europeu.
Depois é o Sr. Dr. Mário Soares. Antes de mais quero afirmar o respeito que tenho por esta figura. No entanto é nítido que as capacidades intelectuais deste Sr. já lhe fogem. Não é coerente com o que diz. No seu discurso nota-se um desespero próprio de quem já está no fim da carreira e não vê sucessor à altura. Acabou a dinastia Soares, pois o Soares Júnior não chegará aos calcanhares de seu pai.
Está na hora de o PS começar a fazer oposição. É que o país tem imensos problemas e o Governo tem feito muitas asneiradas. É preciso uma oposição.

João Soares

A candidatura de Soares, filho, à Presidência do PS seria certamente uma anedota, nao fosse ele filho de quem é. Apesar do estado actual de Mário Soares, caquético e completamente obcecado, ainda pode ajudar muito o seu filho. Claro que com Soares filho a liderar o PS, este partido certamente não iria durar muito, tal é a sua inépcia e incompetência para conduzir um partido com a dimensão do PS. Claro que esta noticia só pode alegrar os fracos de espirito do PS, e deve ter preocupado as mentes mais inteligentes.

Contudo, para mim foi uma boa noticia... Apesar de ser muito improvável, a perspectiva de ver João Soares a secretário geral do PS alegra-me imenso... pena que seja apenas um sonho!

O Iraque um ano depois...

Há um ano atrás os tambores da guerra começaram a soar sobre Bagdad e desde então muito foi feito em prol do povo iraquiano e da pacificação da zona mais problemática do mundo. Apesar das diversas adversidades que a conjuntura no médio oriente tem sofrido, continuo a acreditar que foi melhor eliminar Sadam Hussein do poder do que abdicar de o retirar. O argumento das armas de destruição em massa, que hoje parece claramente caduco, foi o utilizado para invadir o Iraque, mas a verdade é que há um ano atrás poucos diriam de Sadam tinha destruído todas as armas que chegaram a deter.

Alguns factos positivos deste novo Iraque:

1- O Povo Iraquiano, cerca de 75%, considera hoje o seu país melhor que no tempo de Sadam Hussein e o seu bárbaro regime;
2- A ditadura mais maléfica do Médio Oriente desapareceu, tendo hoje um governo provisório, constituído por todas as facções e etnias do país, tendo já uma Constituição democrática aprovada. Neste momento, existe já uma data marcada para a transição do poder para o povo Iraquiano, estando previsto o apoio militar da coligação para assegurar a paz e a liberdade no Iraque:
3- O Iraque deixou de ser um perigo para os países vizinhos e não poderá mais no futuro atacar países livres e independentes. Por outro lado, o terrorismo internacional e palestiniano deixaram de ter um Estado protector e financiador das suas actividades contra civis;
4- A possibilidade de o Iraque transformar-se na primeira democracia do Médio Oriente (com a excepção de Israel) pode significar o início de uma vaga de democratização naquela região, dominada por regimes autocráticos e ditatoriais;
5- A invasão do Iraque foi uma lição para os regimes déspotas que existem países que não toleram desenvolvimento de programas de destruição maciça, bem como o apoio a grupos terroristas. Os acordos com a Líbia foram o resultado desta nova ordem internacional;
6- Por fim, sabemos hoje que a Al Qaeda tem muito a ver com o Iraque, como podemos observar na sua acção naquele país;


Contudo alguns problemas urgem resolver:

1- A violência existente no país, provocada em parte pelos fies de Sadam, mas principalmente pelo terroristas de Bin Laden, é um problema que só se resolve se houver determinação e firmeza das forças da coligação. A retirada do Iraque neste momento não é uma opção, portanto é fundamental apoiar o novo poder de Bagdad, principalmente depois de Junho;
2- È fundamental julgar e condenar Sadam Hussein pelos seus inúmeros crimes contra o povo Iraquiano. Este julgamento deve ser efectuado pelo seu povo, pois foram eles que mais sofreram com a barbárie do Partido Baas;
3- A reconstrução do Iraque precisa da comunidade internacional, que não pode alhear-se desta situação. Um Iraque livre e democrático poderá ser o início do fim do fanatismo muçulmano.

Certamente faltam aqui muitos problemas e virtudes desta guerra, mas neste pequeno post, apenas queria assinalar um ano sem Sadam Hussein no poder, com a liberdade e a democracia sempre em mente…

O mundo mais seguro e em paz só se consegue derrotando os seus inimigos, lutando com todas as forças e vontade. Foi isto que Churchill e Reagan, entre outros, fizeram no passado… È isto que Blair e Bush fazem no presente: lutam contra os inimigos da liberdade e da democracia com toda a determinação que a situação exige…. Não podemos esquecer que eles querem nos destruir…

Ahmed Yassin II

Como será a reacção do mundo se os EUA conseguirem eliiminar Osama Bin Landen? Será que vão condenar e culpar os Americanos? Já nada me surpreende...

Como seria que Churchill ficaria na história se tivesse conseguido mandar assassinar Hitler......

Ahmed Yassin

Com a eliminação de um dos cabecilhas mais perigosos do terrorismo mundial, Israel conseguiu obter um sucesso na guerra contra o terrorismo palestiniano. Não tenho dúvidas que a curto prazo vai provocar mais fanatismo e terror, mas como podemos combater estes terroristas senão com guerra? Será que valia a pena negociar com quem mandou matar centenas de inocentes e com o objectivo final da eliminação total do Estado de Israel? Com a morte de YassASSINO, temos menos um terrorista no mundo... A visão simplista aqui é imperiosa de obter, contudo por vezes as palavras não obtêm resultados nenhuns... Admira-me muito que ainda exista gente que fique com pena daquele velhinho de cadeira de rodas, que nada fazia... O Hamas é simplesmente uma organização de resistência pacifica...

Robert Kagan

O influente e brilhante académico norte americano radicado na Europa escreve hoje um excelente artigo no Publico, em que fala nas relações Europa- América e nos perigos que enfrentamos

O ataque terrorista em Madrid e as suas repercussões sísmicas nas eleições espanholas da semana passada levaram os Estados Unidos e a Europa para a beira do abismo. Não se pode negar que a Al-Qaeda desferiu um golpe estratégico e não apenas táctico. Matar e aterrorizar pessoas é uma coisa, mas derrubar um governo pró-americano numa nação que era essencial para a aliança da América com a chamada Nova Europa - este é o mais significativo sucesso geopolítico da Al-Qaeda desde o 11 de Setembro de 2001

Se outros públicos europeus decidirem que os espanhóis estão certos, e concluírem que o caminho mais seguro no mundo das relações internacionais é dissociarem-se dos Estados Unidos, então a parceria transatlântica acabou.

A Al-Qaeda tenta dividir a Europa e os Estados Unidos não só no Iraque mas na luta global. Tenta convencer os europeus não só de que o uso da força no Iraque foi errado mas que o uso da força contra o terrorismo em geral é fútil - tal como Prodi argumenta. Estão os europeus preparados para dar à Al-Qaeda condições em troca da promessa de segurança? Surgem pensamentos sobre Munique e 1938.


Apenas uma sondagem

Sendo certo que é apenas uma sondagem, foi pouco referida em Portugal! Se tivesse tido resultados ao contrário, de certeza que estava em todos os jornais...

John Kerry
Now 43%
Two weeks ago 47%

George Bush
Now 46%
Two weeks ago 46%

Fonte: CBS News e New York Times

Mais uma vez a Srª Ana Gomes…
Está provado que a Srª deputada quer publicidade a todo o custo. Não há nada de ilegítimo nisso. Só que há quem o consiga por boas razões, e há quem não tenha arte e engenho para tal e então grite alto, diga os maiores disparates e seja até mentalmente fraquinho. É o caso da Srª deputada.
A ultima bacorada é a atribuição das responsabilidades dos atentados de Madrid ao Sr Blair e ao Sr Bush.. Como é que é possível?

Vitória terrorista
Independentemente das opções político-partidárias de cada um de nós, temos que aceitar que a vitória do PSOE em Espanha foi uma vitória dos terroristas que assassinaram centenas de seres humanos em Madrid.
Quem comete um acto destes a dois dias de umas eleições legislativas tem intenções claras, quais sejam as de influenciar o resultado das mesmas. Conseguiram.
Quais as consequências disso? No futuro veremos.

Verdades...
Apesar do que Zapatero e comparsas de alguma esquerda defendem, o povo Iraquiano parece discordar eles, segundo uma sondagem efectuado em solo do Iraque. Não é que as pessoas parecem estar satisfeitas com o rumo que o seu país tomou depois da guerra?

Curiosamente esta noticia não tem sido muito explorada em Portugal... Se os resultados fossem ao contrário, seria de certeza tema de Primeira Página...

A infâmia do terror...

Após a primeira vitória da Al Qaeda em território democrata, imagino como andam os seus planos para alcançar mais vitórias na sua luta infame contra o Ocidente. Com a anunciada retirada do Iraque por parte das tropas espanholas, os terroristas parecem conseguir um recuo enorme na unidade da coligação. Obviamente, Zapatero sempre prometeu que retiraria do Iraque caso vencesse as eleições, mas com ataques de 11 de Março, o cenário é outro. O abandono do Iraque parecerá uma cedência à vontade de Osama Bin Laden. Espero que Zapatero tenha consciência do que isto poderá significar para as mentes perversas dos fanáticos: eles procurarão influenciar e atingir outros países para condicionar a sua política externa.

Brevemente vão haver eleições na Polónia, onde certamente o longo braço da Al Qaeda se prepara para atacar.

Mas a história não se repetirá, e apesar da provável derrota do partido de Centro Esquerda que actualmente governa o País, a subida ao poder da Direita na Polónia não a desviará do rumo seguido pelo actual governo.

No resto dos países da coligação, as coisas não se afiguram fáceis para os terroristas, pois parece haver um consenso político nos maiores partidos em torno da questão do Iraque, como na Inglaterra, onde a derrota de Blair e a vitória do Conservative Party de Michael Howard não irá mudar a sua linha de acção na luta contra o terror.

A resposta tem de ser dura e eficaz e não se pode consentir a contenção e a cedência, como bem a história nos ensina. Espero que aqueles líderes que hoje são os apaziguadores do terrorismo não queiram cometer os erros de Chamberlain e outros, que apenas agravaram o perigo que o mundo enfrentava...

Citações da Blogosfera...

Sei que vou ser muito atacada, mas os grandes vencedores não foram os socialistas espanhois: foram os terroristas. Venceram porque as suas bombas, a sua matança, atingiu os objectivos.
Zapatero vai retirar do Iraque e irá posicionar-se ao lado da Alemanha e da França.
Era isso que eles pretendiam
. Blasfemias

O que é trágico são as circunstâncias em que a mudança ocorre. Eu não me lembro de nenhuma eleição tão directamente influenciada por um atentado terrorista da gravidade deste. Até ao atentado a discussão em Espanha era sobre se o PP teria maioria absoluta ou não. Tudo mudou com as bombas. O Comprometido Espectador

O que se ouvia, nas ruas, em conversa, ecoando certamente o que se ia ouvindo na televisão, era algo como isto: "Não pode ter sido a ETA, porque a ETA não faz ataques destes. Só pode ter sido a al-Qaeda, até por causa do apoio da Espanha à guerra ao Iraque". Mais palavra, menos palavra, esta era uma opinião bastante comum na opinião pública portuguesa. Desesperada Esperança

No momento em que escrevo alguns manifestantes frente às sedes do PP empunham cartazes com os dizeres "Aznar asesino" e "PP=Terrorismo". Presumo que, para eles, ETA e Al-Quaeda signifiquem Democracia e Liberdade. Intermitente

Sem que ninguém assuma essa escolha, sem que ninguém se considere responsável, a Espanha escolheu democraticamente a cobardia. A Espanha claudicará face à Al Qaeda. A Espanha, sem que ninguém tenha negociado com terroristas, agir? como se isso tivesse sido feito. Bin Laden ganhou, mesmo que ainda se venha a descobrir a mão da ETA neste assassínio em massa. Picuinhices

Agora que eles já sabem que podem influenciar eleições, voltarão a tentar. Que enorme poder foi dado aos assassinos. ETA ou al-Qaeda terão acrescentado a mais brilhante linha no seu já longo curriculum. Jaquinzinhos


A derrota do PP....

O impensável ainda há poucos dias aconteceu... o PSOE ganhou as eleições em Espanha! Ainda quarta-feira, quando escrevi o último post este cenário parecia impossível de acontecer, mas a garra dos fanáticos atacou mais uma vez, matando cerca de 200 pessoas e ferindo mais de 1400.

A resposta dada pelo povo espanhol a este atentado não me parece a melhor, pois mostrou receio dos terroristas. Apesar de toda a gente ter inicialmente pensado na ETA como responsável por mais esta carnificina, a Al Qaeda parece ter aqui mostrado os seus dentes afiados, ceifando a vida de inocentes.

Os resultados desta mortandade causada pelo fanatismo pode-se saudar como uma vitória para os terroristas, pois inverteram totalmente os resultados de umas eleições democráticas, e aparentemente conseguiram que a Espanha retirasse as suas tropas do Iraque. A vitória do PSOE tem legitimidade democrática, mas nunca umas eleições foram tão condicionadas pela acção terrorista. A Espanha é uma sociedade habituada a viver com o terror, mas a sua resposta foi uma culpabilização de quem luta contra os grupos terroristas, responsabilizando Aznar em último lugar como o responsável pelo terror islâmico ter chegado a Madrid. A estratégia da Al Qaeda parece ser evidente: causar divisão entre os aliados e a coligação, fazendo que as opiniões públicas se virem contra os governos que lutam ao lado dos EUA.

A resposta de Zapatero foi fazer a vontade aos desejos dos terroristas, e hoje de manhã anunciou a retirada do Iraque das tropas espanholas o mais breve possível. Não será este o resultado que a Al Qaeda queria obter com este atentado?

Será que a Espanha e a Europa estão mais seguras, agora que a Al Qaeda parece provar que consegue modificar e alterar o rumo normal da vida das nações democráticas?

Direita continua a vencer

Depois de no fim-de-semana passado, a Nova Democracia ter vencido as eleições legislativas na Grécia, o Partido Popular prepara-se para vencer as eleições de Domingo em Espanha. Na União Europeia, restam apenas três elencos governativos de partidos de Esquerda (Alemanha, Inglaterra e Suécia), e se acrescentarmos outros países evoluídos como a Austrália, o Japão, os EUA e o Canadá, podemos inferir que o mundo ocidental e liberal é neste momento governado por partidos de direita. Será este um sinal dos tempos ou apenas uma conjuntura temporal?

Não querendo parecer simplista, penso que a resposta é seguramente ambígua e incerta. Todos sabemos da crise que a esquerda ainda atravessa devido ao reposicionamento do mundo do pós guerra-fria e por outro lado temos de constatar que ainda há poucos anos a situação era inversa, se bem que não tão vincada. É verdade que existe uma série de alternâncias de poder que contribuíram para esta situação, mas não podemos esquecer a crise da esquerda.

A esquerda social-democrata tem imensas dificuldades a enfrentar a globalização e a pós modernidade... Por um lado vemos os partidos socialistas que governam a adoptar posições moderadas e favoráveis ao capitalismo e à globalização (como em Inglaterra ou na Alemanha), mas depois vemos dirigentes da Internacional Socialista a reclamarem desta mesma ordem internacional e aparecer no Fórum Mundial Social ao lado da extrema esquerda a gritar contra o capitalismo. Mesmo a esquerda nórdica, que neste momento apenas governa na Suécia, passa por uma crise difícil de entender. As pessoas começaram a perceber que nesta fase da história é a direita que governa melhor, e que melhor defende os seus interesses e por isso sucessivamente têm dado vitórias eleitorais. Mas não tenho dúvidas que o ciclo poderá inverter-se se os partidos que estão no poder actualmente não conseguirem responder às expectativas das pessoas.

Em Portugal, começo a ter algum receio do que poderá acontecer! É verdade que a Coligação tomou conta do poder depois de uma prestação vergonhosa do Partido Socialista, que ao invés do PP em Espanha, não conseguiu aproveitar o ciclo económico favorável, enterrando completamento o país no caos. Mas a verdade que o governo PSD/PP não tem conseguido grandes resultados, e a imagem que está a passar é de ineficiência e irresponsabilidade, muitos ministros com prestações péssimas, demasiados escândalos e erros de palmatória. Espero que o Primeiro-ministro consiga dar a volta a estes dois primeiros anos, que realmente não foram satisfatórios. Se não conseguir inverter o ciclo negativo, vamos ter de aturar os socialistas mais quatro anos de “vacas gordas” a esbanjar tudo aquilo que foi conseguido pelo PSD.

Erro de Casting

Após uma atenta leitura de um blog que tinha colocado no lado direito, verifiquei que as suas posiçõees extremistas vão contra tudo aquilo em que acredito. Apenas porque não concordo com a esmagadora maioria do que esta escrito no Cegos, Mudos e Surdos, vou retirar o seu link...

Acrescento o novo e excelente Blasfémias

Homenagem

Um dos poucos políticos que ainda consigo respeitar em Portugal....

Espero que regresse à vida política activa para dar dignidade e prestigio à desgraçada República Portuguesa...


Sobre a pena de morte

Houve um debate que demonstra bem as dificuldades de falar seriamente sobre a pena de morte, no Bomba Inteligente a propósito do Caso Marc Dutroux. Eu também sou contra a pena de morte, mas nem sequer quero imaginar como pensaria se o caso se passasse com alguém da minha familia. É fácil ser contra a pena de morte, mas quando o terror e a violência toca-nos de perto, podemos mudar facilmente... Por isso é que, sendo contra a pena de morte, compreendo a dor daqueles que passam por situações dificeis, como aquelas descritas na Bélgica. Não será a pena de morte mais tranquilizadora para as vitimas?

Sobre o debate do aborto e a A.R.

Ainda há pouco tempo me interroguei sobre o cargo de Presidente da Républica. Hoje, ao ver o debate sobre a despenalização do aborto interrogo-me sobre o funcionamento da A.R..
Para que vai servir o debate de hoje? Para aqueles deputados fantasma irem ocupar o lugar que pouco conhecem? Para fazer grandes discursos ocos para as televisões, e imprensa de modo geral? É que para discutir a realização, ou não, de um referendo não servirá de certeza!!!
A posição dos partidos está tomada e os deputados vão segui-las como se fossem um dos dez mandamentos (para quem neles acredita). Para quê uma A.R com mais de 200 deputados se as decisões são tomadas por meia dúzia de políticos. Alguns dos quais nem elegidos pelo povo são. É caso para reflectir.



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