Na hora da despedida de Tony Blair, George W. Bush deu uma entrevista ao jornal The Sun, onde deixou escapar algumas revelações interessantes. Quem tiver a oportunidade pode ler mais aqui, mas gostaria de destacar alguns pormenores:
“I selfishly said to him, ‘I hope you can stay out my term!’
"Tony’s great skill, and I wish I had it, is that he’s very articulate. I wish I was a better speaker."
"I’ve heard he’s been called Bush’s poodle. He’s bigger than that. This is just background noise, a distraction from big things."
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política à portuguesa
5 Comments Published by Nuno Gouveia on quinta-feira, junho 21, 2007 at 14:53.

Rui Rio
Mas o que a Câmara Municipal contesta e ninguém parecer querer observar é ao facto de continuamente o JN, sob a direcção do Jornalista David Pontes, negar um tratamento jornalístico isento à CM do Porto. Os media têm capacidade de alterar agendas, liderar correntes de opinião e criar condições políticas favoráveis ou desfavoráveis. No texto do site da Câmara, o que é realçado é isso mesmo: o tratamento injusto e parcial que o JN dedica à Câmara. O cidadão David Pontes tem toda a legitimidade de manifestar-se contra o que lhe apetecer; o jornalista David Ponte não tem o direito de utilizar o jornal para o qual trabalha, para veicular ideias ou opiniões políticas.
Rui Rio levanta esta celeuma toda, pois em Portugal não estamos habituados a que os políticos reajam contra aqueles “maus” jornalistas que fazem do seu trabalho uma forma de fazer política.
Aprecio o trabalho valoroso que Rui Rio está a fazer na Câmara Municipal do Porto. Tendo conquistado a edilidade municipal contra muita gente importante na cidade, nunca teve um clima de paz para trabalhar. Ao chegar ao Porto, Rui Rio encontrou uma autarquia falida, com excesso de funcionários e muitos vícios.
Nunca lhe perdoaram ter acabado com a promiscuidade com as gentes do futebol e da cultura (aquela que vive à custa do estado). Apesar de ter alguns comportamentos que subscrevo, Rui Rio tem feito um brilhante trabalho, reorganizando as finanças da Câmara e realizando obra na cidade.
Ao decidir acabar com o sorvedouro de dinheiros públicos que era o Rivoli, Rio comprou mais uma guerra contra as gentes da "cultura" (a mesma que não leva ninguém aos teatros, mas que fica muito cara). Na semana passada, na reabertura do Rivoli, já sob gestão de Filipe La Féria, organizaram uma manifestação silenciosa. David Pontes, director adjunto do JN esteve presente na manifestação. É evidente que o cidadão David Pontes tem toda a legitimidade de participar nas manifestações que entender. E também tem o direito ao seu anonimato. Em democracia, as pessoas devem ter a total liberdade de manifestar as suas opiniões. Esta é a democracia em que vivemos.
Mas o que a Câmara Municipal contesta e ninguém parecer querer observar é ao facto de continuamente o JN, sob a direcção do Jornalista David Pontes, negar um tratamento jornalístico isento à CM do Porto. Os media têm capacidade de alterar agendas, liderar correntes de opinião e criar condições políticas favoráveis ou desfavoráveis. No texto do site da Câmara, o que é realçado é isso mesmo: o tratamento injusto e parcial que o JN dedica à Câmara. O cidadão David Pontes tem toda a legitimidade de manifestar-se contra o que lhe apetecer; o jornalista David Ponte não tem o direito de utilizar o jornal para o qual trabalha, para veicular ideias ou opiniões políticas.
Rui Rio levanta esta celeuma toda, pois em Portugal não estamos habituados a que os políticos reajam contra aqueles “maus” jornalistas que fazem do seu trabalho uma forma de fazer política.
Etiquetas: coragem, isenção jornalística, Porto