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Dimitri Medvedev Presidente

Foi hoje anunciado o nome do novo Presidente da Rússia, a partir de Março do próximo ano. Com 42 anos, Dimitri Medvedev, actual Vice-Primeiro Ministro, será o nome que vai substituir Vladimir Putin na hierarquia russa. Se estivéssemos a falar de uma democracia normal, estaria aqui a escrever sobre um candidato presidencial. Mas trata-se da Rússia. A única dúvida, se é que podemos falar em tal, é saber se Medveedev terá algum poder ou, como se suspeita, será uma marioneta nas mãos de Putin.

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Dada a quantidade de facínoras por m2

Aqui republico um post de João Villalobos no Corta Fitas
É em dias como o de hoje que o Dalai Lama não ter sido recebido faz todo o sentido, não acham?
Fotografia: Alexandra Silva

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Sitio mal frequentado

No próximo dias, Lisboa vai ser uma das cidades mais mal frequentadas do mundo. Alguns dos grandes ditadores da actualidade, como Robert Mugabe, Muammar Kadhafi ou José Eduardo dos Santos. Mas é um bom sinal que esta cimeira se realize. Independentemente do nível de democraticidade dos seus participantes.

África precisa da ajuda da Europa para desenvolver-se, mas enquanto não livrar-se dos ditadores e abraçar a democracia, será muito difícil sair do "buraco". Restam os bons exemplos de boa governação que têm surgido nos últimos anos, como o Uganda, Moçambique ou Botswana. Estes devem ser os exemplos a seguir em África.

A Europa tem responsabilidade pelos crimes cometidos ao longo da história, mas ninguém fez mais pelo desenvolvimento africano que a Europa nestes últimos cinquenta anos. Espera-se que saia alguma coisa positiva deste encontro. Os líderes europeus não podem fechar os olhos ao que Robert Mugabe fez ao destruir a economia do seu país. Temo, que com José Sócrates na presidência do Conselho Europeu, a UE ainda irá elogiar os esforços de Mugabe pela democracia zimbabweana, a exemplo do que fez com Hugo Chavez.

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Homenagem

Sá Carneiro teria hoje 73 anos. Faleceu, vitima de um bárbaro atentado, há 27 anos. Portugal seria um país mais desenvolvido, mais justo e mais livre se tivesse continuado a governar. Ou não. Nunca o saberemos. Mas foi um dos políticos mais brilhantes da sua geração, e não merecia o triste final que teve. Portugal deve muito a Sá Carneiro. O meu sincero respeito.

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"Democracia" Russa

Nos últimos tempos temos assistido através dos meios de comunicação social a diversas situações da campanha eleitoral russa. Vladimir Putin, "democrata" eleito duas vezes em eleições justas, prepara-se para vencer de forma categórica mais umas eleições. Não voltará a ser Presidente, mas regressará como Primeiro-ministro. Cumpre a constituição e a vontade do povo. Será que alguém o poderá acusar de ser menos democrata que qualquer líder ocidental?
A verdade é que a liberdade de expressão não existe na Rússia. Os partidos da oposição tem muitas dificuldades para conseguirem fazer a sua campanha eleitoral. A comunicação social está completamente manietada à vontade de Putin. As manifestações pacíficas são reprimidas de forma violenta, conforme vimos o que aconteceu a Kasparov.
Por enquanto, ainda não vemos os "idiotas úteis" a defender Putin, como os vemos a defender Chavez. Isto porque Putin não é um comunista, nem anti-americano primário. Mas eles irão voltar a surgir. Não tenho dúvidas!

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Ao que parece...

George W. Bush fez hoje um grande discurso nas Nações Unidas. Atacou de forma clara as ditaduras deste mundo, casos da Coreia do Norte, do Irão, da Birmânia, Síria e Cuba. Apelou ainda à luta a favor das frágeis democracias no Iraque, Líbano e Afeganistão. Esta retórica pela liberdade e democracia não é nova, mas é preciso acompanhar a retórica com a prática política. O anúncio de novas sanções contra o regime da Birmânia é um bom sinal. A luta pela democracia no século XXI terá de passar mais pelas armas económicas do que pelas da guerra. O que não signifique que não haja batalhas para se combater.

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Se és contra mim....

A directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, Maria Celeste Cardoso, foi exonerada pelo ministro da Saúde por não ter retirado do centro um cartaz que apresentava declarações de Correia de Campos "em termos jocosos".

"Se és funcionário público, tens de respeitar os chefes. Nem te atrevas a falar mal do governo. Se és do PSD, cala-te senão vais para a rua."
Estas devem ser as frases que os homens do Partido Socialista devem andar a espalhar pelo país. Definitivamente, a cultura democrática deste governo deixa muito a desejar. Os casos continuam a suceder-se a um ritmo elevado, e com cobertura dos Ministros e do Primeiro Ministro.
No Barómetro do DN de Maio, o PS obtém uma descida vertiginosa de sete pontos percentuais, e José Sócrates cai 16 pontos nos índices de popularidade. Será que finalmente os portugueses começam a ver a veia autoritária e arrogante deste governo? Será que já perceberam que com este governo socialista, vamos continuar a afundar-nos na cauda de Europa?
E o que acontecerá quando o PSD encontrar o seu rumo, talvez ainda este ano?

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O elogio público

Na hora da despedida de Tony Blair, George W. Bush deu uma entrevista ao jornal The Sun, onde deixou escapar algumas revelações interessantes. Quem tiver a oportunidade pode ler mais aqui, mas gostaria de destacar alguns pormenores:
“I selfishly said to him, ‘I hope you can stay out my term!’
"Tony’s great skill, and I wish I had it, is that he’s very articulate. I wish I was a better speaker."
"I’ve heard he’s been called Bush’s poodle. He’s bigger than that. This is just background noise, a distraction from big things."

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política à portuguesa

A esquerda estúpida
José Saramago acusa a esquerda actual de ser estúpida. No meio de outras barbaridades a que já estamos habituados a ouvir deste paladino da "democracia" cubana, denuncia que os partidos socialistas já não representam a esquerda.
Para ele, a esquerda era inteligente quando Jean Paul Sartre apoiava o totalitarismo do comunismo, ou quando Noam Chomsky apoiava o regime de Pol Pot. Ou então, para Saramago, Fidel Castro e Hugo Chávez é que fazem parte da esquerda inteligente.
Personalidades como Saramago, que passaram a vida a apoiar regimes ditatoriais, deviam estar caladas quando falam de liberdade e democracia.

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política à portuguesa

A entrevista II

Depois de ler a entrevista de Mário Soares, fiquei ainda mais estarrecido. Algumas passagens que vale a pena comentar:

Sobre a Venezuela e Chávez:
"É um homem de convicções. Tem uma referência: Simon Bolívar. Acredita na integração da América Latina. Uma integração - como dizem - contra o domínio dos gringos. Quer contribuir para fazer uma espécie de União Europeia na Ibero-América..."

Mário Soares elogia Hugo Chávez, que está a construir paulatinamente uma ditadura. Durante a sua entrevista, nem uma palavra de critica ao regime venezuelano, nem sequer fala da liberdade de imprensa. Para Mário Soares, existe um relativismo democrático que nós, ocidentais, não sabemos respeitar. Eu, que pensava, que os valores democráticos eram universais.

Sobre a política e os políticos
"Hoje, na política, há um hábito perigoso que são os lóbis. Permitidos na América (sempre os EUA), parece que vão ser autorizados em Portugal. É um estímulo ao tráfico de influências. Agora as pessoas desejam entrar na política para melhor usufruírem, depois, de lugares de empresas. ...Em sociedade sem valores - em que o dinheiro é tudo - desapareceu a sanção moral em relação aos políticos e aos funcionários públicos corruptos e não só a eles... Na fase do capitalismo financeiro-especulativo, em que vivemos, tudo é permitido."

Mário Soares esquece-se que foi político em Portugal durante os últimos 30 anos. O sistema político que temos é, em parte, uma criação dele e dos seus amigos. E por falar em lóbis, será que nunca ninguém terá ouvido falar do lóbi soarista? Talvez, um dos mais poderosos do país? E o mal do mundo resume-se ao dinheiro. E logo ele, que tem muito acumulado.


O deliro anti-americano e anti-globalização

"Cada vez há mais pobres e maiores desigualdades e o que acontece a esses pobres? É indiferente: estão condenados a desaparecer. Neste momento há um relatório, nos Estados Unidos, onde se diz que o grande inimigo já não é o terrorismo, mas o perigo que podem representar as populações famintas vítimas do subdesenvolvimento e das catástrofes naturais, procurando desesperadamente encontrar nos países ricos do Norte. E a única resposta possível - diz o relatório - será a sua exterminação em massa."

Felizmente, os números provam o contrário, e como bem disse o Presidente da República, a globalização permitiu tirar milhões de pessoas da miséria no terceiro mundo. Está provado que o mundo precisa é de mais globalização e de mais liberalização do comércio. Mário Soares está enganado na história e na análise dos factos. Infelizmente, ainda subsistem muitos problemas por resolver, mas o caminho não será aquele preconizado por Mário Soares. E o estudo que refere, sempre nos Estados Unidos, deve ter sido retirado da imaginação fértil da extrema esquerda, agora compagnons de route de Soares.

Se tem ido aos Estados Unidos
"...deixei de ir. Já tive vários convites, mas não estou disposto a estar ali horas a ser fiscalizado, a preencher papéis, e a responder às perguntas, nem sempre inteligentes, que os agentes fazem nas fronteiras."

E ainda diz que não é anti-americano. Nunca fui aos Estados Unidos, mas amigos meus que lá estiveram não referiram nada disto que Soares diz. Ver o post de Francisco José Viegas, que recentemente terá estado na Venezuela.

Sobre o resto da entrevista:
Um forte ressentimento contra os Estados Unidos, Tony Blair e tudo que cheire a democracia aberta, plural e liberal. Pelo contrário, farta-se de elogiar os valores de Hugo Chávez, Lula da Silva, esse grande líder brasileiro e claro, Zapatero e Ségolène Royal, os futuros líderes da Europa. Não critica a corrupção e os escândalos do governo de Lula (que diria se um décimo disto acontecesse num governo inglês ou americano), e passa ao lado da grande derrota que o PSF está a enfrentar em França. No fundo, é uma entrevista de alguém que foi ultrapassado pelo rumo da história e radicalizou-se à esquerda, indo contra alguns dos valores que defendeu no passado. Será que há 30 anos ele seria capaz de elogiar um homem como Chávez? Por fim, não esquecer o papel simpático das entrevistadoras, Cândida Pinto e Clara Ferreira Alves. Fizeram o papel de jornalistas babadas, sem fazer as perguntas difíceis que esta entrevista impunha. No fundo, Soares ditou as regras e elas limitaram-se a segui-las.

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política à portuguesa

A entrevista
Só hoje à noite vou ler a entrevista do radical de extrema esquerda, Mário Soares, ao jornal Expresso. Mas pelo que já li na blogosfera, fico muito satisfeito por este político ter tido apenas 14% dos votos nas últimas eleições presidenciais. Infelizmente, Mário Soares acaba a sua vida a partilhar as ideias políticas que combateu há 30 anos. Luta essa que, justamente, o colocou na história portuguesa do século XX.

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