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Sobre o SNS

O ministro da Saúde, António Correia de Campos, admitiu hoje a possibilidade de se encontrar um novo modelo de financiamento para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que seria pago em parte pelo utente.
"As declarações os ministro da saúde são gravíssimas. Seria a machadada final no modelo do Serviço Nacional de Saúde tal como o conhecemos há 25 anos e que deu bons resultados”. Referiu a dirigente do BE, Ana Drago.
Ao contrário de Ana Drago (vá-se lá saber porquê), eu entendo que o SNS têm sido muito mal gerido. É verdade que é tendencialmente gratuito, mas também verdade que quem a ele recorre é pessimamente servido, ao ponto de actualmente quem têm mais possibilidades económicas nem sonha em recorrer ao SNS.
É por isso urgente repensar o sistema, impregná-lo de critérios de gestão mais rigorosos e eficientes, procurar parcerias com privados, entre outras medidas, mas nunca tornar o SNS um serviço inacessível a quem possua menos recursos. O direito à protecção da saúde é fundamental e nunca pode ser dificultado.
Por isso não me oponho a que se exija o pagamento de uma taxa mais elevada a quem mais recursos possua, mas sem nunca por em causa o acesso ao SNS por parte de quem não tenha meios económicos.

3 Responses to “”

  1. # Anonymous Anónimo

    Caro Miguel,
    Fico à espera da de um post a corregir este, apenas em nome da verdade, uma vez que, e se viste o Jornal da Noite, o que dizer ter sido afirmado pelo Ministro da Saúde, n corresponde à verdade. São mais uns (dos mtos) erros de interpretação de quem apenas lhe interessa "deitar abaixo".

    Abraço  

  2. # Blogger Miguel

    Meu amigo anónimo não percebo a razão do teu comentário...nem "deitei abaixo" o M. da saúde (até concordo que é preciso fazer alguma coisa)...nem interpretei mal coisa alguma (basta ler a imprensa escrita de hoje)...apenas expressei uma preocupação!  

  3. # Anonymous Anónimo

    Meus caros e estimados amigos...
    O mais engraçado, se tal termo posso empregar prende-se com o facto de este ter sido o argumento utilizado sempre que há aumentos de custos por parte dos utentes seja em que área for.
    Um misto de pseudo-justiça social, em que supostamente os mais pobres ficariam isentos de qualquer tipo de pagamento (constitui a evolução do termo solideriedade social como obrigação do estado para o conceito de caridade social como vector central de assistencia do estado) com o suposto aumento de qualidade. Podemos ver o reflexo que o aumento de propinas teve no aumento de qualidade das universidades... Seguidamente, podemos também aferir o número de estudantes que abandonaram o ES.
    Os meus caros amigos, esquecem-se, que devido à inexistência de um sitema fiscal adequado e eficiente, tudo isto redunda sempre no mesmo...
    Mais engraçado é ainda o facto de os mesmos que afirmam esta historieta serem os mesmos que sistematicamente se opoem as reformas fiscais.

    P.S. Se o assunto em questão não fosse tão grave, até poderia ter piada. Teresa Caeiro e Zita Seabra vieram dizer que isto era uma afronta ao sistema Nacional de Saúde tendencialmente gratuito consagrado na Constituição... Que a Zita Seabra não tem vergonha na cara nem o minimo de auto-estima já se sabia, agora que os respectivos partidos de direita agora eram a favor do cumprimento integral da constituição, isso sim, é um verdadeiro achado...  

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