Sobre Sócrates: O Apoio público de Freitas do Amaral ao líder Socialista reforçou-lhe a imagem…a recepção calorosa de Durão Barroso…ajudou a alicerçar a sua credibilidade (mas o Durão não era mau???).
Sobre Santana: O ceguinho está ao leme de um partido de Governo e o dirige, desaustinadamente, para um naufrágio inevitável…cada dia parece pior que o anterior.
Para aqueles que agora se interrogam porque razão estou eu a citar o site ou o jornal do Partido Socialista, enganam-se. Por mais incrível que pareça isto foi escrito pelo director – adjunto do Expresso, na sua última edição. Preciso dizer mais alguma coisa…
A campanha vergonhosa que os meios de comunicação social estão a realizar contras os partidos de governo está a atingir proporções dramáticas, até mesmo para o mais desatento observador. O que se passa é uma incrível duplicidade de critérios jornalísticos na esmagadora maioria dos órgãos de comunicação social. Tudo o que o PSD faz está mal e cheio de erros e tudo que a esquerda realiza, está correcto e motivador. O radical Dr. Louça é elevado ao patamar do político respeitado, mesmo quando insulta escandalosamente o líder do CDS. O Presidente do PS, que não consegue disfarçar a contradição constante em que caem as suas propostas políticas, tem sido aclamado pela imprensa como o futuro Primeiro-ministro. Mesmo as sondagens que têm sido reveladas, caem no ridículo que ninguém acredita nelas. Num dia temos o PS com 40 % e o PSD com 32% e no dia a seguir temos os mesmos partidos com 46% e 28%. A comunidade jornalística, de isenta tem pouco ou nada, apesar do que deveria ser ensinado no ensino superior. É lamentável que os portugueses estejam a ser enganados desta forma. Espero que no dia 20 de Fevereiro estes “jornalistas” tenham a resposta merecida. Homens como o Dr. António Mexia, Dr. Pedro Aguiar Branco, Dr. Fernando Negrão merecem ter a sua oportunidade de governar este país… A tralha guterrista que se prepara para tomar de assalto o poder já lá esteve, e com os resultados que se viu….
Boatos…
Circulam em vários meios, nomeadamente na Blogosfera, certos boatos sobre as motivações do Presidente da Republica no processo de dissolução da Assembleia da Republica (que se arrastou desde a saída de Durão Barroso).
Realmente, se formos factuais, temos de reconhecer que é suspeito o comportamento do PR em todo este processo, senão vejamos:
1 - À data da saída de Durão Barroso o País atravessava uma crise muito intensa, para à qual ainda não se vislumbrava a saída.
2 - Pelo contrário, eram notórios os sinais económico – sociais de que a crise tendia a agravar-se.
3 - O PS, alternativa certamente mais do agrado do PR, tinha na altura um líder com uma péssima imagem, o que não dava garantias de sucesso numas eventuais eleições legislativas.
4 - Ao dar posse a Santana o PR exigiu a continuação de políticas duras de combate à crise, nomeadamente as tais reformas estruturais, que é sabido serem impopulares.
5 - Como reacção à demissão de um ministro, o PR dissolve a AR, numa altura em que o PS, já com um novo líder, se aproxima da maioria absoluta nas sondagens.
No fundo, o que dizem os boatos, é que o PR esperou pelo momento certo para lançar a candidatura do seu partido à AR. É indiscutível que SL está numa posição bastante mais fraca do que a que estaria se as eleições tivessem ocorrido há uns meses. Do mesmo modo o PS está numa posição bastante mais forte.
No fundo, e utilizando uma linguagem futeboleira, o PR deixou desgastar o adversário e, na altura certa, utilizou a sua arma secreta. Mas isso são só boatos…
Portugal deve apostar na investigação e na tecnologia para superar o esgotamento do modelo económico e social, defendeu António Vitorino numa entrevista ao diário espanhol El Pais. A esta afirmação juntam-se muitas outras de responsáveis de todos os quadrantes políticos, umas levantando bandeiras e grandes objectivos, outras arrasando os adversários.
Meus Senhores, o que falta são propostas concretas para a resolução dos muitos problemas que nos assolam. Chega de discutir os não – debates, as cartas entre os partidos ou as nomeações de uns e outros. Digam aos Portugueses o que vão fazer, em concreto. Não chega dizer que vão criar 150 mil empregos!!!
Todos sabemos o que queremos para Portugal, não sabemos é como lá chegar…
Depois de 4 anos que mudaram o mundo, George W Bush tomou posse para mais um mandato, onde se espera que a revolução política e social, começada em 2001, continue a influenciar a vida de todos os nós. Se o seu primeiro mandato foi essencialmente marcado pelo 11 de Setembro e pela guerra contra o terrorismo, esperamos que nestes próximos 4 anos a luta pela liberdade no mundo seja uma marca decisiva para colocar Bush na história como grande combatente pela liberdade.
Aos críticos e anti americanos, a sua vitória de 5 de Novembro significou um sério revés no seu discurso, pois além de acabar os argumentos da legitimidade democrática, deu a oportunidade a Bush de terminar o que tinha começado. Nunca o seu trabalho poderia ser avaliado se não tivesse o segundo mandato para completar a sua visão.
Bush compreendeu melhor que ninguém que a tirania só pode ser combatida, se for enfrentada de frente e não ter receio de usar a via militar para resolver os problemas. Foi assim no Afeganistão e no Iraque, e vai continuar a ser assim sempre que se justificar. Agora ninguém duvide que a sua abordagem ao Irão poderá ser diferente se o Ocidente conseguir perceber, que terá que trabalhar unido na luta contra o despótico regime. Impedir o Irão de obter a arma nuclear tem de ser objectivo primordial da política externa ocidental.
A reconquista da confiança dos aliados europeus é fundamental para conseguir alcançar o seu projecto político. A aliança transatlântica tem de ganhar um novo ênfase e mostrar a unidade do mundo livre. Ultimamente tivemos sinais desta união com a questão Ucraniana, onde e Europa e os EUA falaram numa só voz. Só assim conseguiremos obter uma paz estável no futuro. Bush sabe que não pode continuar afastado de alguns aliados fundamentais, e penso que neste próximo mandato tentará aproximar-se. Espero é que não se subjugue à França em questões fundamentais que possam surgir, pois sabemos como a velha Europa pensa em relação a determinados assuntos. Mas se for possível resolver os problemas em conjunto, então o mundo estará mais seguro.
O seu discurso de hoje marca essencialmente o que poderá acontecer nos próximos anos. A palavra liberdade, característica essencial dos homens livres será espalhada pelo mundo, a começar no coração da tirania e do despotismo: o Médio Oriente. Não se poderá acabar com os regimes párias sem espalhar a liberdade e a democracia por este pedaço do globo. Por isso, é fundamental resolver dois problemas essenciais desta região. O conflito Israel- Palestina é primordial dentro deste projecto. Eleita que está a nova liderança de Abu Mazen (Um líder eleito num país árabe), é fundamental dotar o seu governo de condições para acabar com o terror e negociar com igualdade, os termos de uma paz duradoura entre dois estados democráticos. Neste momento, o Ocidente está unido na resolução deste problema, e Bush terá que fazer muito por esta causa: terá que se empenhar pessoalmente nesta questão e “obrigar” as partes a entender-se, numa via justa e pacífica. Resolvido o problema Palestiniano, será basilar consolidar um regime democrático no Iraque, o que talvez seja o mais difícil, pois os terroristas escolheram o Iraque para o seu campo de batalha. Neste aspecto, será necessário Bush ganhar o apoio da Europa, principalmente da França e Alemanha, para este duro combate. A liberdade será indispensável para conseguir trazer uma paz duradoura a região e espalhar a democracia por esta região, tão mal tratada pelos sucessivos governos tiranos.
No resto do mundo, os EUA não podem esquecer África, o continente amaldiçoado, onde a pobreza e a miséria reina. A contribuição americana tem sido generosa, através da USAID e de outra agências federais, mas dar dinheiro não chega. Mesmo aqui, a liberdade e a democracia aparecem como a solução mais viável para combater a miséria. Infelizmente, continuamos a ter os regimes corruptos e miseráveis, que roubam ao povo para fazer fortuna pessoal (veja-se o caso do amigo de Durão Barroso, José Eduardo dos Santos). Nesta parte do mundo, sinceramente a única coisa que me vem â mente é a falta de democracia, de resolução nada fácil, mas os EUA terão forçosamente que se empenhar mais, tal como o resto do mundo.
A China, o próximo gigante económico, aparece agora como um país respeitável e honesto, cumpridor dos direitos humanos. Liberdade é o que mais falta neste país, mas o mundo parece ter-se esquecido disto. O levantamento do embargo eminente pela Europa à venda de armas, levanta uma serie de questões. Os EUA estão contra, mas não me parece muito correcto levantar um conflito contra a China. Agora não podemos esquecer o país que é a China e tratá-los como se fossem uma democracia. Sinceramente não tenho opinião sobre a forma como relacionar-se com o gigante chinês, agora espero que os EUA sejam coerentes com a sua filosofia de liberdade.
Se George W Bush conseguir levar a bom termo a sua filosofia de política externa, tenho a certeza que o mundo estará melhor daqui a 4 anos... É isso que esperam os seus apoiantes...
O Ex. Presidente da Câmara Municipal do Porto perdeu de vez a razão. A sua conferência de imprensa de ontem só se pode explicar pela falta de lucidez que neste momento deve ter. Acusar o Ministro da Justiça de estar por detrás do seu processo, revela uma ignorância do nosso sistema de justiça gritante. Que ele se sinta triste por ser traído pelos seus colegas de partido, isso é outra coisa, agora acusar pessoas honestas e sérias, como Rui Rio e Aguiar Branco de terem montado uma cabala contra ele? Enfim, todos nós sabemos a cobertura escandalosa dada pelo Poder Locar aos clubes de futebol, de Norte a Sul. Este crime, que é acusado, é realizado em muitos outros lados, e há poucas dúvidas da sua culpa. Estes políticos deveriam ser responsabilizados pelas suas ofertas ao mundo do futebol. Se Nuno Cardoso e outros, que neste momento estão nas mãos da justiça, forem punidos, talvez no futuro isto aconteça menos... Pena é que o campeão do tráfego de influências no mundo da política e futebol, Fernando Gomes ande para ai a rir-se...
De cada vez que há uma campanha vem à baila a questão das nomeações orientadas por critérios políticos. O PS têm insistido em criticar as nomeações que o PSD têm efectuado durante este governo de gestão. O PSD têm aconselhado o PS a estar calado, insinuando que o PS também o fez no passado.
No meio deste fogo cruzado, Santana Lopes voltou a meter água, referindo-se até a uma nomeação efectuada por Durão Barroso.
É sabido que nos EUA cada vez que é eleito um novo presidente, metade da administração de Washington muda de caras. Mas isto passa-se às claras!!! E com uma lógica que colhe. Se mudam os dirigentes políticos devem mudar as pessoas que vão aplicar as suas políticas, pelo menos os dirigentes de topo da administração.
Paulo Portas veio, com razão, dizer isso mesmo. Afirma o líder do PP que se deve separar a parte da administração pública que continuará com os novos governantes e a parte da administração pública que poderá mudar consoante as cores políticas.
Em vez de um sistema transparente e verdadeiro, temos um sistema hipócrita e indutor destas condutas que em nada dignificam a nossa democracia.
A campanha eleitoral está a aquecer, embora num mau sentido, e isso reflecte-se nas declarações dos candidatos a deputados, sobretudo nos cabeças de lista distritais. Estes esquecem-se que o fundamental é discutir ideias e projectos para o nosso futuro e passam a ataques pessoais que em nada contribuem para uma campanha proveitosa.
Em Coimbra, onde este combate é travado por pessoas de elevado nível intelectual, assistimos ontem a uma troca de palavras demonstrativa do que acabou de se afirmar. Zita Seabra não resistiu a lançar umas farpas, afirmando que tinha pena de que o candidato do PS não fosse Manuel Alegre, pois este é uma pessoa com história no respectivo partido e na cidade dos Estudantes. Certamente é isso que lhe dará mais votos!!!
Por seu lado Matilde Sousa Franco reagiu afirmando que espera uma campanha do PSD de nível elevado, e não uma campanha à imagem das Europeias, e ainda que ela não é uma pulga que saltita na política, claramente aludindo ao passado político de Zita Seabra. Ora bem, Matilde Sousa Franco, cujo facto mais relevante na política é ser a viúva de Sousa Franco, devia ter mais respeito à memória do seu ex – marido. É sabido que a campanha das Europeias não correu bem, mas o episódio que nos vem à memória é precisamente os acontecimentos vergonhosos na lota de Matosinhos, protagonizados por militantes do PS, e que antecederam a morte do seu ex – marido. Relativamente aos passados políticos, basta recordar-se do passado de Sousa Franco para ver que não é de correcto afirmar que quem muda de partidos é uma pulga política.
No meio deste circo, quem se aproveita é Nobre Guedes que está a fazer uma campanha de esclarecimento, embora aproveitando-se do facto de ser ministro do ambiente.
Foi com expectativa que assisti à conferência de imprensa do candidato a candidato à C.M.Porto, como o próprio se intitulou. Simplesmente patético…
O Presidente do PS/Porto tentou explicar, não as negociatas que fez à frente da CMP, mas antes uma cabala entre Rui Rio e Aguiar Branco no sentido de o afastar da CMP e de prejudicar o PS nas próximas eleições.
Lembre-se que ainda hoje foi ouvida a Presidente da C.M.Leiria pela mesma PJ, e que continua sob medidas de coacção o Presidente da C.M.Gondomar. Mas de certeza que é tudo para prejudicar o PS!!!
O Presidente da Câmara Municipal de Braga, conhecido por ser um campeão da corrupção, do tráfico de influências e dos negócios obscuros com a construção civil, se é ou não, nunca ninguém conseguiu provar, teve uma frase fantástica. Em declarações à TSF, e reagindo à afirmação de outro campeão destas andanças, Mário Soares, que tinha afirmado haver muita corrupção do Poder Local, admitiu a possibilidade de haver corrupção nas autarquias portuguesas. Muito bem, Sr. Engenheiro... Gostei das afirmações, agora gostava é que colocasse a nu tudo o que tem feito na cidade de Braga nos últimos 25 anos, e explicasse o sucesso dos construtores civis, as riquezas que se fizeram em Braga em redor da Câmara, a sua própria riqueza pessoal e dos seus colaboradores mais íntimos, já para não falar do novo estádio, que custou a módica quantia de 100 milhões de euros (há muita gente que sabe o porquê de ter custado este valor, basta perguntar a quem lá trabalhou).
Mas como até prova em contrário, toda a gente é inocente, nada se pode fazer... Mas para ele admitir, é porque conhece bem o fenómeno. Deve ser da experiência própria...
Este bem podia ser o título de uma qualquer notícia, pois foi isso que resultou da entrevista de Mário Soares à Sic Notícias.
Com efeito MS referiu ao entrevistador que nunca se apercebeu dos gastos decorrentes das suas viagens, pois as mesmas sempre foram necessárias.
A respeito de uma viagem em concreto, MS refere que a ida às Seychelles era importante para conseguir os votos para o conselho de segurança, além de promover o turismo, pois esse é um destino turístico por excelência. Mais, MS achou ridículas as críticas na altura, pois se estava lá é óbvio que tinha de dar um mergulho naquelas águas fabulosas e nadar junto aos corais.
Enfim...
Mário Soares voltou a desdobrar-se em entrevistas aos órgãos de comunicação social, na segunda-feira esteve na RTP e na terça-feira foi à SIC Notícias.
Nas entrevistas, o ex – presidente, mostrou a sua queda para PR, isto é, as afirmações políticamente correctas ou os lugares comuns, no fundo, aquilo que cai bem aos olhos dos Portugueses. Defendeu o diálogo social e cultural, as preocupações sociais e o auscultar das associações de trabalhadores e empregadores e afirmou que a direita manteve práticas anti – democráticas sem precedentes.
Atente-se que não teve uma única ideia concreta, apenas se limita a afirmações vagas e genéricas sobre como deve ser. Atitudes dignas de um PR que se preze.
O que falta na política em Portugal é sobretudo seriedade, desde logo no momento das campanhas eleitorais. De facto os políticos sentem necessidade de prometer aos eleitores tudo o que estes desejam ouvir, e mais tarde admiram-se do descrédito a que estão votados…
José Sócrates apresentou, no fórum Novas Fronteiras, com pompa e circunstância mais uma medida a aplicar, caso seja eleito. Nenhum pensionista terá um rendimento abaixo dos € 300/mês.
Ora bem, para quem não vai subir impostos, para quem têm anunciado um conjunto de incentivos à poupança, às empresas entre outros aumentos da despesa estatal, falta perceber como vai compensar do lado da receita. A única medida que Sócrates anunciou foi o políticamente correcto combate à fraude fiscal. Não diz como!!! Apenas que vai combater a evasão de contribuições, combater a fraude no subsídio de desemprego e combater a fraude no subsídio de doença. Tal como diz o artista, eles falam, falam, e eu não os vejo fazer nada… Hehhh!!!
Enquanto os nossos jornalistas e políticos se entretêm com os gastos da viagem do ministro Morais Sarmento, nós assistimos com estupefacção aos orçamentos dos partidos para a próxima campanha eleitoral. Em conjunto os vários partidos vão gastar mais de 20 milhões de euros!!!
Só o PSD e o PP vão dispender 14 milhões. Curiosamente ambos os partidos incorporavam a coligação que governava o País. E, se nos lembrarmos que os maiores contribuintes das campanhas eleitorais do outro lado do atlântico são as industrias de armamento, compreendemos agora porque o PP sempre teve o ministério da Defesa e tem agora um orçamento ainda superior ao líder da oposição.
Estes valores seriam justificados se isso se traduzisse num correspondente esclarecimento do eleitorado, mas sabemos que será desperdiçado em acções da mais pura propaganda política onde o objectivo é denegrir o adversário e promover o partido. Já nos é possível observar essa poluição que enfeita as nossas cidades. Isto sim, é puro desperdício.
Numa época onde muito se fala de armas de destruição maciça surge esta notícia, no DiárioDigital, que nos reporta uma alternativa:
Uma das armas mais bizarras consistia no desenvolvimento de um afrodisíaco que tornasse os soldados inimigos sexualmente irresistíveis uns para os outros.
A intenção era provocar um comportamento homossexual generalizado entre as tropas, o que causaria um golpe «desagradável mas não letal» à moral dos soldados, refere a proposta.
Outras propostas incluíam armas que atraíssem enxames de vespas enfurecidas ou ratazanas furiosas para posições militares, tornando-as inabitáveis.
Um outro projecto consistia em desenvolver um químico que causasse uma «forte e duradoura halitose», tonando fácil identificar guerrilheiros que se tentassem esconder entre civis, enquanto um outro visava tornar a pele dos soldados insuportavelmente sensível à luz do sol.
As propostas são de um laboratório da Força Aérea em Dayton, Ohio, e datam de 1994. O laboratório procurou obter fundos do Pentágono para financiar a pesquisa do que designou como «molestadores e aborrecidos químicos de identificação dos maus da fita».
Li algures que o PND (de Manuel Monteiro) e o MRPP (de Garcia Pereira) vão apresentar uma exposição ao PR acerca da sua não participação nos debates televisivos. Provavelmente devem pretendem usar a comunicação social como trampolim para voos mais altos.
Aqui devemos diferenciar as situações, se por um lado o MRPP é um partido com ideias definidas e há muito estabelecido, pelo outro o PND surge claramente como meio de conseguir chegar ao tacho. Manuel Monteiro foi derrotado dentro do seu partido, e agora, como um autêntico profissional da política tenta por todas as formas chegar ao emprego. Até já acusou os serviços de segurança de o estarem a escutar!!! Isso sim, seria um desperdício inútil de dinheiros públicos!
No entanto ambos os partidos aspiram àquilo que só o BE conseguiu, o apoio da comunicação social no seu crescimento.
Neste momento, algures na China, estão umas dezenas de políticos ocupados com tarefas oficiais, findas as quais, devem deslocar-se de imediato aos seus aposentos, onde devem ficar retidos até ao próximo compromisso oficial.
É de referir que se deve averiguar se o voo, no qual se deslocaram para Oriente, era efectivamente o mais barato, pois é sabido que existem neste momento no mercado das viagens umas promoções bem simpáticas.
Todos sabemos que, na política, não basta ser, é preciso parecer. Tudo isto se torna mais claro quando recordámos o episódio do ministro Morais Sarmento na Ilha do Príncipe e os seus famosos mergulhos.
O que se passou, tendo em conta o que relata a comunicação social, foi que o Ministro se deslocou a São Tomé e Príncipe, numa visita oficial, tendo para o efeito o Estado Português alugado um avião privado. Por entres uns momentos livres decidiu o ministro dar uns mergulhos naquelas paradisíacas ilhas.
Os mais puristas dizem que o ministro aproveitou os dinheiros públicos para ir tirar umas mini – férias. É uma vergonha, continuam eles, que enquanto se pede contenção aos Portugueses os ministros andem a desbaratar o nosso dinheiro.
Simplesmente ridículo! Os que agora atacam o ministro, são os mesmos que achavam piada às constantes viagens de Mário Soares aos mais variados locais, as quais o ex – presidente sempre aproveitou para uns banhos e a confraternização com as culturas locais. É certo que MS não alugava um Falcon privado, pois com a quantidade de amigos que levava tinha de viajar num Boeing 767!!!
E como vai ser de cada vez que um politico se deslocar ao Estrangeiro em visita oficial e tiver um espaço de tempo entre compromissos? A solução é ir para o seu hotel e fechar-se à chave. Presumo que nem o room service possa usufruir!
Com este nível de Comunicação Social que temos basta a Sócrates ficar em casa descansado, que a maioria absoluta vêm a caminho.
Realizaram-se hoje as eleições para a presidência da Autoridade Palestiniana. É um acto da maior importância pois é nessa parte do globo que reside o rastilho para o clima de insegurança que se vive actualmente no nosso planeta.
Esperemos só que todas as partes se dediquem com seriedade à resolução deste problema.
Neste momento não tenho dúvidas que Jorge Sampaio passará para a nossa história como o mais incompetente Presidente da 2ª República. As suas últimas intervenções têm sido de um sectarismo, que nem Mário Soares demonstrou nos seus últimos anos. Sampaio dissolve o Parlamento, que tinha uma maioria estável e coesa, e depois afirma que é preciso estabilidade. Recentemente, os seus ataques ao Governo ainda em funções tem sido inaceitável, e agora vem dizer que o país deve dar uma maioria absoluta ao partido ganhador, curiosamente quando todas as sondagens dão o PS muito perto da sua primeira maioria absoluta. O mérito, vai todo para o militante socialista, Jorge Sampaio. José Socrates, teve a sorte de estar no lugar certo, na hora certa. Mas não tenho muitas dúvidas, as políticas guterristas vão regressar em força, por isso lá teremos daqui a uns anos, o PSD a compor o que o PS destruiu. Infelizmente, desta vez, Durão Barroso teve que sair e não houve tempo para começar aquilo que os portugueses tinham possibilitado ao PSD.....Recuperar a dignidade de Portugal
Devem é optar pelos mais competentes, mulheres ou homens. Qualquer dia temos o PP a afirmar ter mais ex - veteranos, ou o BE a vangloriar-se por ter mais homossexuais entre os candidatos…
Depois de ter efectuado mais um erro crasso, ao convidar o Dr. Pôncio Monteiro para número 2 da lista do Porto, teve a dignidade de emendar a tempo o erro. Temos que entender que não pode haver um candidato a deputado que dizia que se recusava a fazer campanha com o Vice Presidente do PSD Dr. Rui Rio. Se as lógicas de propaganda política fizeram que o PSD quisesse ter um elemento ligado ao FC Porto para minorar os possíveis efeitos da guerra de Rui Rio com Pinto da Costa, sou da opinião que o Dr. Pôncio Monteiro não tem credibilidade nenhuma na sociedade portuguesa. Existem muitos outras personalidades da área do PSD que poderiam ter coberto esta esfera de influência, como o Dr. Guilherme Aguiar, por exemplo. Nesta matéria, houve uma enorme coragem política de Santana Lopes ao afastar Pôncio Monteiro. Espero que tenha dado o mote para uma campanha difícil, onde as dificuldades serão muitas. Os continuados ataques sofridos, principalmente dentro do PSD têm contribuído imenso para o descrédito que o partido tem neste momento.
Eu, que admiro imenso o Professor Cavaco Silva, fiquei estupefacto com a sua posição em mandar retirar a sua fotografia de um Outdoor, ao lado de excelentes figuras como Sá Carneiro, Durão Barroso ou Francisco Pinto Balsemão. Esta jogada de candidatura a Belém, não poderá ser esquecida no futuro. Cavaco Silva, militante do PSD tem memória fraca, e espero que isso não se vire contra ele daqui a 2 anos.
Já era mau ter a comunicação social a bater-lhe desde que assumiu o cargo de PM, as constantes facadas dos seus colegas de Governo, mesmo as suas constantes asneiradas na condução dos mais variados dossiers, mas levar estes pontapés de companheiros de partido é demais…
Primeiro, a não permissão de Cavaco Silva em aparecer nos cartazes eleitorais a seu lado. É ridícula a desculpa dada pelo ex –Primeiro – Ministro. De facto o prejudicar a sua carreira académica não lembra ao diabo. Assuma Cavaco que este cartaz iria prejudicá-lo na candidatura a Belém. E tem razão.
Por outro lado, Santana devia saber que os políticos do norte têm sempre o coração na boca e, as mais das vezes, dizem o que querem e o que não querem sem pensar nas consequências. O caso de Pôncio Monteiro é claro e cristalino. Santana convidou-o única e exclusivamente para captar os votos que Rui Rio têm afastado do partido. Fez mal!
Desde o anúncio da dissolução do Parlamento (devido à incompetência do Governo!!!), entrámos num período de campanha eleitoral. Os vários partidos concorrentes às próximas eleições legislativas desdobram-se em acções de caça ao voto, desde os famosos tempos de antena (será que alguém vê aquelas séries de 5ª categoria?), às concorridas acções de rua, nunca faltando os ébrios jantares – comício.
Ora bem, em coerência com as mudanças por todos reclamadas, devia desde já operar a mudança dos nossos partidos políticos encararem este período. No fundo deviam preocupar-se com a (in)formação dos Portugueses. É certo que é difícil, pois todos sabemos que se num local se realizar uma jantarada à boa maneira Portuguesa (o que incluí o grupo mais pimba da terra), e na porta ao lado se realizar um debate sobre as finanças públicas, a preferência irá para o Lombo assado regado com vinho da casa.
No entanto há coisas que se podem evitar, enquanto outras se devem efectuar. Concretamente, é parolo e mesquinho colocar um cartaz nas nossas ruas onde se afirma que Eles (Santana e Portas) divertiram-se com o desemprego dos Portugueses. Ou o criticar uma excelente decisão do Ministério do Ambiente (a opção pelo tratamento mecânico – biológico de resíduos sólidos), apenas porque ele não é do nosso partido. Relembre-se que até as associações de defesa do ambiente aplaudiram a decisão, mas certos partidos preferiram voltar os canhões para a forma como decorreu uma conferência de imprensa. Patético!
Enfim, como estes há outros exemplos de má campanha eleitoral. Esperemos que se acerte o passo pois ainda estamos a tempo.
Soares voltou à carga. Desta vez o nosso ex – Presidente e Primeiro – Ministro deu uma entrevista ao jornal espanhol El Pais. Para não variar voltou a bater no Primeiro – Ministro demissionário, Santana Lopes. Criticou-o de ser errático, não ter projecto e, sobretudo, de ter provocado um retrocesso em Portugal. Enfim tudo aquilo que ele próprio provocou aquando da sua passagem, de má memória, pelo cargo de PM.
Senhor Soares basta!!! Tenha consciência do seu passado e dos seus muitos erros. Como é possível criticar um Primeiro – Ministro por não ter a legitimidade popular, quando o seu próprio filho ocupou o cargo de Presidente da Capital Portuguesa sem nunca ter ganho uma única eleição popular?
O nosso PR acabou de dissolver a AR, onde figurava uma maioria estável, e que, segundo a mesma Coligação, se proponha fazer as reformas estruturais necessárias a este pobre país. E agora pede que os principais partidos se comprometam a um entendimento sobre os problemas estruturais do País!!! Já no passado afirmei que ser PR é passar o tempo a fazer afirmações de boas intenções, muito eloquentes e, sobretudo, populares. Mas nunca um PR correspondeu tanto as expectativas, como este.
É óbvio o que se vai passar em 2005! O PS vai ganhar as eleições, sem maioria absoluta. No entanto haverá maioria de esquerda, devido ao descalabro de PSD e CDS. Logo o PS não terá outra solução que não passe pela cedência a exigências do BE ou (mais provável) do PCP. E alguém, no uso das suas faculdades mentais acredita numa solução governativa estável nestas condições? Eu não!
Por maioria de razão entendo que qualquer pacto de regime é pura ficção, são frases que lhe ficam bem. Mas uma coisa é certa, sempre que teve de intervir este PR fez asneira. Talvez para não destoar do panorama político em que vivemos.