política à portuguesa
0 Comments Published by Nuno Gouveia on quarta-feira, fevereiro 28, 2007 at 16:34.política à portuguesa
0 Comments Published by Nuno Gouveia on segunda-feira, fevereiro 26, 2007 at 16:39.Antes mesmo de anunciar o seu regresso, Paulo Portas já está a agitar o "mercado" político. Comentadores, analistas, bloggers, toda a gente aguarda com expectativa a declaração de Portas. A verdade é que PP não deixa ninguém indiferente, e numa altura que a oposição a este governo é pouco mais que ridícula, a direita portuguesa só tem a ganhar. O CDS porque ganhará certamente um novo fôlego, e o PSD terá de mudar de estratégia e se calhar, de liderança. Um CDS renascido, depois de dois anos de agonia, irá certamente apontar baterias ao governo, mas também ao eleitorado do PSD, neste momento desmobilizado e sem fé na actual liderança. Marques Mendes terá aqui a sua oportunidade de mudar, forçado pelas alterações à sua direita. Ou muda ou morre politicamente.
Os tempos que se aproximam serão certamente muito interessantes para a direita portuguesa. Aguardo com expectativa.
mundo em movimento
0 Comments Published by Nuno Gouveia on sexta-feira, fevereiro 23, 2007 at 13:04.mundo em movimento
0 Comments Published by Nuno Gouveia on quinta-feira, fevereiro 22, 2007 at 15:43.política à portuguesa
0 Comments Published by Nuno Gouveia on terça-feira, fevereiro 20, 2007 at 19:33.Veja-se o caso de Lisboa, onde a situação é insustentável, e ninguém parece querer ir por esse caminho (apenas o BE quer eleições antecipadas). Marques Mendes tem de apoiar Jardim mas devia, em coerência, fazer o mesmo em Lisboa, criando condições para eleições antecipadas. Dois casos, duas atitudes diferentes.
política à portuguesa
0 Comments Published by Nuno Gouveia on segunda-feira, fevereiro 19, 2007 at 13:30.Para onde caminha este PSD? Ultrapassado pelo ímpeto reformista do governo, dilacerado por uma oposição interna medíocre, o PSD é neste momento um partido sem rumo.
Com os militantes descrentes neste partido que não causa entusiasmo a ninguém, é necessário começar a pensar em alternativas políticas internas. Não bastará substituir Marques Mendes por outro líder, mantendo-se os mesmos de sempre a mandar no partido. Não se pode pensar em colocar Luís Filipe Menezes na liderança, pois isso apenas iria afastar ainda mais o PSD da sociedade portuguesa. Onde estão as alternativas credíveis? Onde estão as políticas diferentes?
A grande dúvida é saber se existe gente dentro do PSD capaz de alterar substancialmente o rumo do partido. Durante anos, o partido viveu num marasmo causado pela cultura que se instalou dentro do PSD. Um partido de aparelho, sem capacidade de suscitar um verdadeiro debate de ideias para o país. Cavaco Silva retirou capacidade ideológica ao partido, e os líderes que lhe sucederam, Nogueira, Marcelo, Durão, Santana e Mendes apenas continuaram a liderar um partido sem capacidade de se constituir como uma alternativa ideológica ao bloco central de interesses que governa o país. Chegou ao poder através de Durão apenas devido à fuga de Guterres.
O que o PSD precisa é de um Nicolas Sarkosy, capaz de afastar os fantasmas do cavaquismo, tal como Sarkosy está a fazer com o gaulismo, modernizando o PSD e dando-lhe substância política e ideológica. Portugal precisa de um partido de centro direita, moderno e eficaz, capaz de se transformar numa alternativa a este governo, que, ajudado por uma comunicação extremamente eficaz, parece ser a única solução de governo. É possível governar Portugal de uma outra forma, com gente nova, com políticas verdadeiramente liberais, afastando o estado da economia. Um partido capaz de criar roturas, capaz de reformar e capaz de liderar o novo Portugal do Século XXI. É isto que o PSD tem de ser capaz. Com uma nova liderança e com novas políticas.
Certamente haverá muita gente com qualidade disponível para se empenhar neste novo PSD. Portugal não é um país de pensamento único, e há muita gente descontente com o rumo que o governo está a incutir ao país. Apenas precisa de um clique para despertar. Apenas isso.
mundo em movimento
0 Comments Published by Nuno Gouveia on sexta-feira, fevereiro 16, 2007 at 15:21.Interessante artigo hoje no Público, sobre a vida este "democrata".
Segundo uma sondagem efectuada entre os dias 13 e 14 de Fevereiro, pela FoxNews, se as eleições americanas fossem hoje, Rudy Giuliani seria o 44º Presidente dos EUA. Num potencial embate com Hillary Clinton, Giuliani teria 49% dos votos contra 40% da Senadora de Nova Iorque, com 11% de indecisos. Contra Barack Obama, Giuliani teria 45% contra 39%, com 16% de indecisos. Nas primárias, também venceria sobre Mccain, com larga vantagem. Boas notícias para o lado republicano, numa altura em que os media internacionais já querem entregar a vitória à ex. Primeira-dama.
Carmona Rodrigues fica sem opções. As eleições intercalares em Lisboa parecem ser a única solução para a crise.
PS: João Soares não perde uma oportunidade para falar da sua adorada Lisboa. Relembre-se que foi com ele que a CML iniciou os mirabolantes negócios com a BragaParques. Ele é um dos responsáveis pelo caos financeiro que Lisboa atravessa. Haja piedade dos lisboetas...
Para o bem ou para o mal, a RTP decidiu brincar com a história de Portugal. Agora que assuma as consequências.
PS: Prevejo que quando passar o documentário sobre Álvaro Cunhal, com uma visão parcial e "fantasiada" da sua vida, que tenha a mesma indignação. Não acredito que o dito documentário vá referir o Estalinismo de Cunhal, o seu apoio "cego" ao regime totalitário da União Soviética ou a tentativa de impor uma "democracia" popular em Portugal.
mundo em movimento
0 Comments Published by Nuno Gouveia on quarta-feira, fevereiro 14, 2007 at 16:11.A nova direita portuguesa passará muito mais pela ala "portista" do CDS e pelo regresso de Paulo Portas à liderança do partido. Há excelentes valores nesta direita, na qual destaco PPM, que aprendi a respeitar pelas suas posições na blogosfera e pelos projectos editoriais que tem desenvolvido. Num país massacrado pelo politicamente correcto da esquerda, é importante que surja alguém capaz de aglutinar esforços de pessoas, nem sempre de convicções idênticas, mas que mostram que nem tudo é de esquerda em Portugal. Mostram que as pessoas de direita também sabem pensar, apesar da dificuldade de se mostrar livre de preconceitos desde os tempos da ditadura. Espero com ansiedade o anúncio de Portas na próxima semana. Sabemos que o seu regresso significará também o regresso do combate ideológico à arena política.
Em relação ao meu partido, o PSD, sinceramente não sei o que será no futuro. Um partido dilacerado, destruído de valores, de ideias, sem liderança e sem rumo. A oposição que existe é fraca, populista e sem consequência. Se algo não mudar profundamente, estará largos anos na oposição, chegando ao poder pelo desgaste do Partido Socialista. Gostava que o PSD conquistasse o poder e não o ganhasse pela falta de comparência do outro lado. O PSD, que está a fazer um processo de revisão do programa do partido, deveria assumir-se claramente no espectro do centro direita, sem constrangimentos. O 25 de Abril foi há mais de 30 anos...
Pela primeira vez em muitos anos começo a sentir-me cada vez mais afastado do meu partido. Sou militante desde os 18 anos, mas sinto-me desiludido com o rumo que toma. Para isso, Marques Mendes e Luís Filipe Menezes muito têm contribuído.
Aguardo com expectativa novos desenvolvimentos na minha área política...
Foi eleito António Oliveira Salazar no concurso cómico organizado pelo Inimigo Público/Sic Noticias. Curioso é que há uns tempos atrás estava com cerca de cinco mil votos a menos do que Mário Soares, antes de serem retirados do site os números da votação. Mário Soares, nesta última semana perdeu a enorme vantagem.
Muito bem!!! Como isto foi uma brincadeira, vamos acreditar que eles não fizeram alterações nos resultados finais... Afinal, seria uma vergonha para eles ganhar o Dr. Mário Soares...
Será que a direita portuguesa terá que começar a ser anti americana, para se aproximar desta geração jovem e urbana? Será que a direita portuguesa vai ter que começar a falar mal da globalização, como esta geração jovem e urbana defende? Será que a direita portuguesa vai ter que defender o "direito ao emprego eterno", como esta geração jovem e urbana defende? Será que a direita vai ter que se aproximar das causas fracturantes do Bloco de Esquerda para se aproximar desta geração jovem e urbana?
Não façam de um referendo ao aborto uma tentativa para mudar uma direita que tem de se afirmar pelos valores e pela ideologia e não pelas causas "chics" do eleitorado "jovem e urbano". O SIM ao aborto é apenas uma tendência dos tempos modernos. Não que seja positiva, como nem tudo é bom nesta sociedade pós moderna em que vivemos.
sociedade & vida
3 Comments Published by Nuno Gouveia on segunda-feira, fevereiro 12, 2007 at 18:19.Já estamos todos fartos do referendo, mas não posso deixar de referir o artigo do Luís Delgado, que é demasiado absurdo para deixar passar sem uma referência. Concordo muitas vezes com o que ele escreve, mas esta crónica deixa muito a desejar. Colocar em causa a vontade dos portugueses, apenas porque o referendo não foi vinculativo não é admissível. Dizer que o Governo e a Assembleia da República não têm legitimidade para mudar a lei da IVG é simplesmente ridículo. A votação no SIM foi expressiva, e como tal, a vontade dos portugueses deve ser cumprida.
Espero que a moderação se imponha e se faça uma lei equilibrada, sem ligar aos apelos de sectores radicais da sociedade portuguesa. O SIM ganhou não porque os portugueses gostam do aborto, mas sim porque consideram que existem situações em que o aborto deve ser permitido. Os portugueses consideram que a mulher não deve ser penalizada pela prática de um aborto, e se quiser realizar a interrupção da gravidez deve ter condições dignas para o fazer. Segundo a visão maioritária da sociedade portuguesa, o Estado deve legislar nesta matéria, não para aumentar o número de abortos, mas sim para diminuir o aborto clandestino e dar aconselhamento às mulheres que pretendam abortar. Por questões éticas e morais eu discordo desta visão e votei NÃO, mas estou numa condição minoritária. Mas a vida em democracia é mesmo assim... Como disse ontem, considero esta situação perfeitamente resolvida. Não deve haver mais referendos nem volte faces.
Agora, discuta-se o país, que bem precisa de espírito crítico...
O SIM venceu com larga margem este referendo. A democracia é assim... Espero que o parlamento cumpra rigorosamente o que os portugueses aprovaram.
Agora resolvam os problemas do país. E não se faça outro referendo daqui a 8 anos. Já estamos todos fartos deste tipo de referendos. As mulheres que quiserem que abortem e sem problema nenhum. Afinal, a barriga é delas. E o Estado não terá nada a ver com isso...
E que eleições seriam essas com Obama de um lado e Giuliani do outro. A vitalidade da sociedade multi cultural americana no seu melhor.
PS: Comentário apenas gráfico. O seu logótipo está muito bom...mesmo muito forte.
A reorganização dos jornalismo português, com a introdução do novo semanário SOl, o fim do Independente e as alterações no Expresso e no Público, demonstra a vitalidade e o dinamismo que o sector aparenta neste momento. Com o advento das novas tecnologias, dos jornais gratuitos, e dos novos fenómenos do novo paradigma da comunicação individualizante que estamos a viver, torna-se fundamental a existência de um jornalismo forte e capaz de responder aos novos desafios. Em Portugal parece que estamos no bom caminho.
PS: E o DN, onde fica nesta história toda? Será que vai continuar refém do estado decadente em que se encontra e não apanhar o comboio da modernidade? Pelo menos mudem o site...
política à portuguesa
3 Comments Published by Nuno Gouveia on sexta-feira, fevereiro 09, 2007 at 11:02.O GOP, muito fragilizado depois da derrota nas legislativas de 2006, procura um candidato que encarne os valores da América e tenha reais possibilidades de vencer os democratas em 2008. Mccain, devido ao seu apoio à guerra no Iraque parece estar a perder popularidade nos Estados Unidos e Mitt Romney e Newt Grinch não teriam hipóteses num confronto com os democratas. O que sobre é o carisma, a liderança e a empatia do ex Mayor de Nova Iorque.
As eleições de 2008 serão certamente umas eleições históricas. Independentemente dos que forem nomeados, serão dois candidatos muito fortes a lutar para suceder a George W. Bush.
Pessoas acima da crítica
Há algumas pessoas que julgam estar acima da crítica e quando são criticadas reagem de forma violenta. Os Gato Fedorento, nomeadamente RAP parecem caber nesta categoria.
A propósito do sketch humorístico, sobre a posição de Marcelo Rebelo de Sousa, surgiram naturalmente algumas críticas devido à confusão existente entre as posições pessoais dos Gato e a possível utilização do programa da RTP para fazer propaganda a favor do SIM.
Considero que as críticas poderão ser justas, bem como legítima a realização do sketch para efeitos humorísticos e de propaganda. Se eles querem utilizar o seu programa para defender a sua posição estarão no seu direito. Mas a reacção de “virgens ofendidas” que tiveram, negando o óbvio não lhes fica bem. O humor é uma arma poderosa no combate pela opinião pública. Ao fazer propaganda utilizando o humor estão no seu legítimo direito, mas têm de se habituar às críticas e reagir com normalidade.
Alegar pressões e colocar em causa o seu direito de liberdade de expressão apenas mostra-nos que sabem bem utilizar algumas técnicas de marketing para se auto promover. Uma boa polémica ajuda sempre a conquistar audiências. E eles sabem-no bem. Não foi por acaso que bateram o recorde de audiências no passado fim-de-semana.
Marcelo Rebelo de Sousa, esse respondeu com a elevação que nos habitou.
política à portuguesa
0 Comments Published by Nuno Gouveia on quarta-feira, fevereiro 07, 2007 at 14:57.mundo em movimento
0 Comments Published by Nuno Gouveia on terça-feira, fevereiro 06, 2007 at 15:40.Mas faz-me confusão algumas coisas.
Em Espanha, há um aborto em cada sete minutos. Será que é esta triste situação que os defensores do Sim querem trazer para Portugal? O Estado ao dar a sua cobertura ao aborto certamente irá promover um aumento do número de abortos, em vez de procurar aumentar as condições para o aumento da taxa da natalidade.
O Estado português vai assumir os encargos com a realização de abortos? Conforme defendeu o Miguel e muito bem, porque não o SNS assumir os custos com a saúde dentária de alguns portugueses, o que não acontece? Será que não há coisas mais urgentes para o SNS tratar?
Os defensores do SIM defendem a despenalização da IVG, mas o que irá acontecer caso vença o SIM é a liberalização da IVG até às 10 semanas. Eles prometem acabar com o aborto clandestino, mas sabemos que isso não vai acontecer.
A radicalização de alguns sectores do Não é criticada pelo lado moderado do SIM, e eu acompanho-os nestas criticas, nomeadamente relativamente à posição da Igreja e de alguns sectores conservadores. Mas será que estes moderados do SIM não ficariam melhor na "fotografia" se fizessem o mesmo relativamente às posições da extrema esquerda nesta campanha?
No outro lado do atlântico, a um menos de um ano das eleições primárias, parece haver fortes candidatos dos dois lados. No Partido Republicano, as sondagens do mês de Janeiro dão uma vantagem média de 5% para Guiliani em relação a Mccain. Mitt Romney parece estar muito distante. No Partido Democrata, Hillary Clinton tem, neste momento, uma larga vantagem sobre a nova estrela da política americana, Barack Obama. John Edwards, outro dos fortes candidatos terá muitas dificuldades de conseguir a nomeação. Em relação às prováveis disputas entre democratas e republicanos, Hillary Clinton e Barack Obama levam ligeira vantagem em relação a John Mccain e Rudolph Giuliani. Mas, em política fazer previsões com tanta antecedência é quase como apostar em branco.