O nosso Primeiro Ministro
4 Comments Published by Nuno Gouveia on terça-feira, outubro 30, 2007 at 13:32.
Via, 31 da Armada
Aparentemente, não dá para visualizar. Podem ver o vídeo aqui.
Etiquetas: falta de nível
Acordar os Fantasmas
0 Comments Published by Nuno Gouveia on segunda-feira, outubro 29, 2007 at 21:58.
José Luís Zapatero continua com a sua agenda extremista, que apenas tem contribuido para dividir a nação espanhola. Depois ter imprimido negociações com a ETA, que terminou com o consenso espanhol em relação ao terrorismo, depois ainda de ter encetado um perigoso caminho com a autonomia oferecida às regiões, Zapatero volta a "atacar". A sua Lei de Memória Histórica é uma nefasta e calamitosa ideia. É uma tentativa de fazer um ajuste de contas com a história. Esta lei já foi criticada por diversos sectores da sociedade espanhola, inclusive pelo ex. Primeiro Ministro Filipe Gonzalez e outros políticos da transição.
A guerra civil foi um terrível período da história de Espanha e foram cometidas barbaridades pelos dois lados do conflito. A ditadura de Franco não deixará saudades a ninguém. Mas Zapatero é irresponsável. Deixa-se levar pela agenda da extrema esquerda, e coloca em causa a unidade de Espanha. No próximo ano, a sociedade espanhola irá dizer de sua justiça. Nas urnas.
A guerra civil foi um terrível período da história de Espanha e foram cometidas barbaridades pelos dois lados do conflito. A ditadura de Franco não deixará saudades a ninguém. Mas Zapatero é irresponsável. Deixa-se levar pela agenda da extrema esquerda, e coloca em causa a unidade de Espanha. No próximo ano, a sociedade espanhola irá dizer de sua justiça. Nas urnas.
Etiquetas: ajuste de contas, divisão de Espanha
A novo Estatuto do Aluno é uma vergonha. Não há melhor palavra para descrever esta medida. Bem sabemos que os números interessam, mas querer disfarçar os altos índices de insucesso escolar com uma lei que apenas irá criar menos exigência, num ensino já por si displicente, é um escândalo. A última esperança reside num veto presidencial. Cavaco Silva foi eleito para ajudar o Governo. Mas também para o impedir de cometer barbaridades. Esta é uma delas.
Etiquetas: Educação, veto presidencial
Muita gente terá que rever o conceito de inevitabilidade. Há bem pouco tempo atrás, toda a gente considerava que José Sócrates seria Primeiro-ministro até 2013. E que em 2009 ninguém iria conseguir retirar-lhe a maioria absoluta.
Mas José Sócrates tem governado muito mal, e o país está pior agora que em 2005, apesar dos bons sinais económicos que sopram na Europa. O PSD tem agora um novo líder, que tem surpreendido pela positiva, apesar das baixas expectativas criadas na campanha eleitoral interna do PSD. Menos de um mês após a eleição de Luís Filipe Menezes, as primeiras sondagens a serem conhecidas são um óptimo sinal.
Apesar das duas sondagens publicadas hoje terem resultados díspares, numa coisa elas coincidem: o PS está a descer e o PSD está mais perto. São bons resultados para o PSD e para o país. José Sócrates tem governado com arrogância e sem sentido de estado. Apesar da imensa propaganda socialista, os números continuam a contradizer o governo.
Mas José Sócrates tem governado muito mal, e o país está pior agora que em 2005, apesar dos bons sinais económicos que sopram na Europa. O PSD tem agora um novo líder, que tem surpreendido pela positiva, apesar das baixas expectativas criadas na campanha eleitoral interna do PSD. Menos de um mês após a eleição de Luís Filipe Menezes, as primeiras sondagens a serem conhecidas são um óptimo sinal.
Apesar das duas sondagens publicadas hoje terem resultados díspares, numa coisa elas coincidem: o PS está a descer e o PSD está mais perto. São bons resultados para o PSD e para o país. José Sócrates tem governado com arrogância e sem sentido de estado. Apesar da imensa propaganda socialista, os números continuam a contradizer o governo.
Etiquetas: governo em desgraça, sondagens
Frases de antologia
1 Comments Published by Nuno Gouveia on quinta-feira, outubro 25, 2007 at 22:59.
Não existe uma «boa direita» e uma «má direita». Como não existe uma «boa esquerda» e uma «má esquerda». Existem simplesmente diferenças de opinião. E as diferenças de opinião não são diferenças de carácter.
Pedro Mexia, in Gattopardo
Pedro Mexia, in Gattopardo
Etiquetas: Brilhante, Direita Vs Esquerda
A LPM é uma das Agências de Comunicação mais inovadoras em Portugal. Ao longo dos últimos anos tem obtido uma série de sucessos em diferentes áreas, que a colocam como um dos projectos de comunicação integrada com maior relevo no sector.
Esta semana foi lançado o serviço Radar Legislativo, que irá acompanhar todas as actividades da Assembleia da República. Este serviço, que irá ser coordenado por Rodrigo Moita de Deus, terá como função dar a conhecer aos clientes da LPM a evolução do processo legislativo e tudo o que se “passa” nos corredores do parlamento. Será, também uma forma de iniciar um novo processo de acompanhamento da Assembleia da República.
Os diferentes grupos de interesses, empresários ou instituições já podem recorrer a um serviço que existe em muitos outros países. É perfeitamente normal, e legítimo, pretender influenciar e ter um conhecimento profundo do trabalho desenvolvido pelos deputados. Em Portugal, existe muito receio de utilizar abertamente a palavra “lobbying”. A verdade é que por cá tudo se faz às escondidas e atrás dos corredores. E essa é mais uma razão para felicitar a LPM por este serviço.
Etiquetas: comunicação integrada, lobbying
O novo presidente da bancada parlamentar do PSD parece disposto a utilizar o seu blogue para fazer política. Neste post, fala sobre a polémica substituição dos Presidentes das Comissões do PSD na Assembleia da Republica e os comentários de Paula Teixeira da Cruz na Sic Noticias:
Imagine-se: Octávio Teixeira a dizer que no PCP não há mudanças de Presidentes de Comissões. Que ideia!...Mudanças, não. Só expulsões. De facto, isto chegou ao cúmulo.
Imagine-se: Octávio Teixeira a dizer que no PCP não há mudanças de Presidentes de Comissões. Que ideia!...Mudanças, não. Só expulsões. De facto, isto chegou ao cúmulo.
Do outro lado estava uma senhora, da tal elite - sem comentários - que disse que a lógica de Marques Mendes era incluir, não excluir. Ouve-se e não se acredita. Por exemplo, na Câmara Municipal de Lisboa, onde eu e todos os meus Vereadores fomos vetados, foi só "incluir"!...E os Vereadores, vetados, cumpriram todo o seu mandato e fizeram-no com honra, determinação e competência. Foi "incluir" até...cair!...
Já agora: quantas pessoas estavam na anterior Direcção do Partido que tivessem apoiado Luís Filipe Menezes em Pombal? e na anterior Direcção do Grupo Parlamentar? E querem fazer o raciocínio ao contrário e fazer as contas com o que se passa agora?
TANTA FALTA DE VERDADE.Etiquetas: PSD, Santana Lopes
Stephen Colbert on Meet The Press
0 Comments Published by Nuno Gouveia on terça-feira, outubro 23, 2007 at 00:15.
A vitória liberal na Polónia
0 Comments Published by Nuno Gouveia on segunda-feira, outubro 22, 2007 at 15:44.
A derrota dos conservadores na Polónia suscitou reacções diversas na Europa. Nestas eleições foram derrotadas as posições reaccionárias do partido de Jaroslaw Kaczynski . Mas a verdade é que quem venceu as eleições foi um partido de direita liberal, com um programa de privatizações, baixa de impostos e combate ao poder dos sindicatos. A esquerda tem um poder residual na Polónia, conforme se viu nestas eleições, onde as duas forças políticas mais votadas eram de direita e de centro direita. Uma disputa, salvo as grandes diferenças claro, entre o CDS e o PSD lá do sítio.
Etiquetas: Polónia, vitória dos liberarais
José Sócrates prometeu nas eleições legislativas de 2005 referendar a Constituição Europeia. Entretanto, a Holanda e a França recusaram a CE via referendo e processo andou para trás. Agora, passados dois anos, os 27 países da União Europeia chegaram a um acordo, em quase tudo, igual à Constituição Europeia. Mas deram-lhe outro nome e retiraram-lhe o simbolismo federal. Já não teremos referendo. O PSD concorda. Será que este é o melhor caminho? Tenho muitas dúvidas....
Etiquetas: Tratado de Lisboa, União Europeia
Foi aprovado em Lisboa o tratado reformador, que terá como título o nome da capital portuguesa. O nacional "parolismo" rejubila perante este sucesso. Depois da famosa estratégia de Lisboa, teremos agora o Tratado de Lisboa. Como europeísta convicto, e sem conhecer profundamente o teor do acordo, parece-me que esta é uma boa noticia para os europeus. Mas os seus líderes continuam a querer fazer as coisas às escondidas dos cidadãos. Senão vejamos o caso português:Existe um consenso alargado nas forças democráticas (PS, PSD, CDS e Presidência da República) que este tratado não deverá ser referendado. Portugal aderiu à CEE, a Maastricht e à moeda única sem nunca ter feito uma auscultação directa aos cidadãos. Não seria esta uma boa altura para chamar os portugueses às urnas para votarem? Não tenho dúvidas que, exceptuando alguns sectores radicais da sociedade, a esmagadora maioria apoiaria em referendo este novo acordo. Agora, fazer aprovar o Tratado pela Assembleia da República, sem ouvir os portugueses, só poderá aumentar o ressentimento em relação à União Europeia
Etiquetas: União Europeia
É um novo blogue de Pedro Mexia e Pedro Lomba. E sobre política! Uma notícia que promete animar a já concorrida blogosfera portuguesa.
Qual o vosso candidato?
0 Comments Published by Nuno Gouveia on quarta-feira, outubro 17, 2007 at 22:05.
O site Political Base tem um Primaries Quiz para as pessoas escolherem qual o candidato que mais se aproxima com as suas opiniões.
O meu resultado foi este:
Mike Huckabee - 67% match
Rudy Giuliani - 64% match
Duncan Hunter - 94% match
Take the test
O meu resultado foi este:
Mike Huckabee - 67% match
Rudy Giuliani - 64% match
Duncan Hunter - 94% match
Take the test
Etiquetas: eleições 2008
O Congresso Americano atriubuiu a medalha de ouro a Dalai Lama, numa cerimónia onde George W. Bush pediu ao Governo Chinês para receber o líder espiritual tibetano. Os Estados Unidos são muitas vezes acusados de ter uma retórica a favor da liberdade e da democracia, e ter uma prática política diferente. Neste caso, o Presidente Bush e o Congresso, dominado pelos Democratas, prefiram escolher o lado da paz e da liberdade e contrariar os interesses económicos chineses. Pequim já disparou para vários lados, mas a verdade é que só conseguem assustar os governos fracos e sem liderança. No mês passado, Angela Merkel já tinha recebido Dalai Lama numa cerimónia oficial. Portugal preferiu esconder-se atrás do papão chinês. São as diferenças entre a retórica e prática.
Etiquetas: Dalai Lama, liberdade para o povo tibetano
Apesar de ter votado em Luís Filipe Menezes, não me coíbo de divergir de algumas das novas orientações do PSD. As discordâncias não vêm de agora, e apesar de não as ter manifestado no período eleitoral, é tempo de as enumerar.
A visão esquerdista enunciada por LFM não é condizente com o seu discurso liberal, defendido ao longo da campanha eleitoral, nomeadamente para sectores vitais como a reforma da segurança social, da saúde e da educação. Nestas áreas, LFM tem defendido políticas claramente liberais, mas continua a dizer que é de centro esquerda. A verdade é que LFM sempre o defendeu, mas tem ao seu lado a corrente mais à direita do partido. Espero que seja líder de acordo com estas ideias e não tente ultrapassar o PS pela esquerda. Seria um erro trágico para o PSD.
A regionalização é algo que está nos genes do PPD. Mas esteve afastada deste PSD. Neste aspecto, discordo completamente da posição adoptada por LFM de levantar esta questão nesta altura. Sabendo que o PS está desejoso por implementar a regionalização, seria lamentável que tal acontecesse sem passar por um novo referendo e com o PSD de acordo. Espero uma posição responsável de LFM neste tema, apesar das diatribes de Mendes Bota.
Sobre a Europa, considero fundamental que o PSD não seja um entrave ao processo de acordo do mini tratado. Mas seria um erro imperdoável não ouvir os portugueses sobre este passo essencial para o futuro da União Europeia. O PS quer passar à frente da opinião dos portugueses. Espero que o PSD não o escolte neste trilho tortuoso.
Em matéria de impostos, LFM defendeu ao longo da campanha eleitoral uma postura que parecia ir de encontro às posições assumidas pelo Governo. Portugal tem uma carga fiscal elevadíssima, razão apenas pela qual o governo tem obtido sucesso no controlo do défice. È fundamental descer impostos para libertar os portugueses deste verdadeiro pesadelo fiscal. Aguardo ansiosamente que seja o PSD o motor deste abatimento de impostos.
Etiquetas: direita, divergências, PSD
Reflexão do Congresso do PSD
0 Comments Published by Nuno Gouveia on terça-feira, outubro 16, 2007 at 17:34.
Infelizmente, não tive muito tempo para acompanhar Congresso do PSD, e irei comentar baseado nas leituras que efectuei em jornais, blogues e as reportagens que vi (poucas) em algumas televisões.
Este foi o congresso possível. Considero que dificilmente, com a conjectura actual, este poderia ser um momento de consagração e afirmação do novo PSD. Luís Filipe Menezes não esteve mal, mas também não deslumbrou.
Em relação ao texto que escrevi anteriormente ao congresso, fico feliz por este congresso ter conseguido exprimir algumas das minhas preocupações. Depois de uma campanha eleitoral que colocou o nome do partido nas ruas da amargura, este congresso teve a elevação e a cortesia que um partido político deve conter. Não houve arruaças nem má educação, e a discussão (pouca) que houve não envergonhou o nome do PSD.
Apesar de as divergências terem sido bem vincadas entre as várias facções do partido, LFM não tentou imprimir nenhuma caça às bruxas dos seus opositores, tendo cometido mesmo um esforço honesto, no sentido de aglutinar à sua volta pessoas que não estiveram com ele nas eleições directas, casos de Mota Amaral e Zita Seabra.
A nova equipa da Comissão Política Nacional, apesar de não ser brilhante, tem nomes importantes, e terá capacidade política para renovar o partido. Neste aspecto, considero fundamental a inclusão de Ribau Esteves no cargo de Secretário-geral. Faltará algum peso intelectual e ideológico nesta equipa, conforme eu gostaria de ver.
Em relação à mensagem de LFM, considero que a veia liberal das suas propostas são claramente positivas, mas tenho de manifestar a minha desilusão com seu apego à “esquerda democrática”. É tempo de quebrar com tabus na sociedade portuguesa. Já temos o PS, o PCP e BE de esquerda. O PSD não pode juntar-se a este leque. Será que queremos ser a única democracia no mundo onde não existe direita democrática no poder? Uma das razões do nosso atraso estrutural é a falta de plurarismo dos nossos partidos políticos. Não gostaria de me alongar muito em relação a esta matéria, já bastante discutida na blogosfera, mas esta menção de LFM foi a parte que mais me desgostou. Siga ele o exemplo de Nicolas Sarkozy, que apesar de ter personalidades de esquerda a colaborar com ele, nunca renegou à sua posição ideológica de direita. Espero que LFM não tente ultrapassar o governo pela esquerda, pois o que o país precisa é de mais liberdade económica e maior peso da sociedade civil na economia. Menos estado e melhor estado.
Este foi o congresso possível. Considero que dificilmente, com a conjectura actual, este poderia ser um momento de consagração e afirmação do novo PSD. Luís Filipe Menezes não esteve mal, mas também não deslumbrou.
Em relação ao texto que escrevi anteriormente ao congresso, fico feliz por este congresso ter conseguido exprimir algumas das minhas preocupações. Depois de uma campanha eleitoral que colocou o nome do partido nas ruas da amargura, este congresso teve a elevação e a cortesia que um partido político deve conter. Não houve arruaças nem má educação, e a discussão (pouca) que houve não envergonhou o nome do PSD.
Apesar de as divergências terem sido bem vincadas entre as várias facções do partido, LFM não tentou imprimir nenhuma caça às bruxas dos seus opositores, tendo cometido mesmo um esforço honesto, no sentido de aglutinar à sua volta pessoas que não estiveram com ele nas eleições directas, casos de Mota Amaral e Zita Seabra.
A nova equipa da Comissão Política Nacional, apesar de não ser brilhante, tem nomes importantes, e terá capacidade política para renovar o partido. Neste aspecto, considero fundamental a inclusão de Ribau Esteves no cargo de Secretário-geral. Faltará algum peso intelectual e ideológico nesta equipa, conforme eu gostaria de ver.
Em relação à mensagem de LFM, considero que a veia liberal das suas propostas são claramente positivas, mas tenho de manifestar a minha desilusão com seu apego à “esquerda democrática”. É tempo de quebrar com tabus na sociedade portuguesa. Já temos o PS, o PCP e BE de esquerda. O PSD não pode juntar-se a este leque. Será que queremos ser a única democracia no mundo onde não existe direita democrática no poder? Uma das razões do nosso atraso estrutural é a falta de plurarismo dos nossos partidos políticos. Não gostaria de me alongar muito em relação a esta matéria, já bastante discutida na blogosfera, mas esta menção de LFM foi a parte que mais me desgostou. Siga ele o exemplo de Nicolas Sarkozy, que apesar de ter personalidades de esquerda a colaborar com ele, nunca renegou à sua posição ideológica de direita. Espero que LFM não tente ultrapassar o governo pela esquerda, pois o que o país precisa é de mais liberdade económica e maior peso da sociedade civil na economia. Menos estado e melhor estado.
Em termos de personalidades, Pedro Santana Lopes recuperou a áurea perdida com a derrota de 2005. Ao ser líder da bancada parlamentar, PSL promete ser um fiel apoiante de Menezes. Vamos ver o que sairá daí.
Na oposição a LFM, destacaram-se Pedro Passos Coelho e José Pedro Aguiar Branco. Começaram a fazer o seu caminho na oposição a Menezes, e apesar de não serem figuras “daquela” primeira linha que os media referem, a verdade é que apareceram e manifestaram a sua discordância com o rumo seguido. Vamos ver se aqueles que ficaram em casa ganharam alguma coisa com isso.
Em jeito de conclusão, o LFM não terá perdido o congresso, mas também não o conquistou totalmente. E ele sabe disso, que o seu lugar de líder depende dos resultados que conseguir conquistar. Para bem do país e do PSD, que o rumo dele esteja certo.
Na oposição a LFM, destacaram-se Pedro Passos Coelho e José Pedro Aguiar Branco. Começaram a fazer o seu caminho na oposição a Menezes, e apesar de não serem figuras “daquela” primeira linha que os media referem, a verdade é que apareceram e manifestaram a sua discordância com o rumo seguido. Vamos ver se aqueles que ficaram em casa ganharam alguma coisa com isso.
Em jeito de conclusão, o LFM não terá perdido o congresso, mas também não o conquistou totalmente. E ele sabe disso, que o seu lugar de líder depende dos resultados que conseguir conquistar. Para bem do país e do PSD, que o rumo dele esteja certo.
Etiquetas: congresso do PSD
Uma das minhas bandas preferidas dos finais de 80 e inícios de 90 virá ao Porto para actuar no Sá da Bandeira. Os míticos heróis de Operation Mindcrime e Empire terão a sua estreia em Portugal no próximo dia 19 de Novembro. Depois de anos à espera deste concerto, finalmente vou ter a oportunidade de ver uma das mais bandas mais importantes do rock/metal progressivo norte-americano. Ainda sem saber que tipo de alinhamento vão trazer a Portugal, espero sinceramente que contenha muito material antigo, o melhor da banda.Cobertura do Congresso do PSD
5 Comments Published by Nuno Gouveia on sexta-feira, outubro 12, 2007 at 12:55.
É com agrado que verifico que o 31 de Armada e o Blasfémias vão estar a cobrir o congresso do PSD. A blogoesfera portuguesa entrou decididamente em velocidade cruzeiro. Parabéns aos bloggers "jornalistas".
Etiquetas: congresso do PSD
Depois de dias difíceis na vida interna do PSD, este congresso será o momento em que terá que afirmar-se novamente como um partido credível e responsável. Infelizmente, por motivos pessoais, não poderei ir ao congresso, mas espero que seja a concretização de um inicio de crescimento rumo a 2009.As trapalhadas da campanha eleitoral interna não contribuíram para consolidar a credibilidade do PSD, e Luís Filipe Menezes, tem agora uma oportunidade para “agarrar” o partido e partir à conquista do poder. Mas, para isso, terá que evitar cometer erros e ultrapassar as expectativas criadas.
Em primeiro lugar, este congresso não deverá ser uma “caça às bruxas”. Luís Filipe Menezes certamente não o fará, mas terá que acalmar a sua base de apoiantes mais truculentos, e impedir que se crie um clima interno de guerrilha e perseguição política aos oponentes internos. Nada faria pior ao PSD neste momento do que transformar José Pacheco Pereira ou Marcelo Rebelo de Sousa em mártires. A ideia que vive-se num clima de intolerância dentro do PSD defendida por JPP tem de ser desmentida neste congresso. Relembro que LFM sempre defendeu a liberdade de pensamento e acção dentro do partido. Neste aspecto, deverá criar condições para que não haja perseguições políticas.
A equipa que LFM vai constituir deverá ser outro sinal importante para o futuro. É evidente que nesta equipa deverão estar os fiéis e os apoiantes de longa data de LFM, como Marco António ou Ribau Esteves (que dará um excelente secretário-geral). Mas também será preciso alargar a Comissão Política a outros sectores do partido, não se refugiando na base restrita de colaboradores. Uma CP forte será abrangente e constituída por membros com peso político e intelectual. É importante controlar a organização interna do partido, mas também é fulcral conquistar o país e a sociedade civil.
LFM deverá empreender um novo rumo para o PSD. Ao contrário do que os media têm veiculado, LFM defendeu durante a campanha ideias diferentes das do governo, em diversas áreas como a Educação, a Saúde e a Economia. Este congresso deverá servir para passar ao país os fundamentos de um programa de governo do PSD, apostando em dizer a verdade aos portugueses. Apesar de não ter tido tempo para apresentar um projecto político consistente para Portugal, é tempo de proporcionar ideias e mostrar que um governo PSD seria bem diferente deste (des) governo socialista. Este deverá ser um congresso para iniciar um novo rumo de oposição em Portugal.
Por último, este deve ser um congresso onde sejam dados sinais de clara abertura do partido à sociedade civil. Um partido de poder não pode estar fechado dentro de si próprio. Um partido necessita de “massa cinzenta” que pense e discuta o partido e o país. As ideologias não estão mortas, e o PSD deverá ter a capacidade de atrair novos pensadores e novos valores da sociedade portuguesa. LFM tem como modelo político Nicolas Sarkozy, que é um excelente exemplo para o PSD seguir. Em Portugal, têm surgido muitos e novos valores no espaço do centro direita. Esta será uma oportunidade para ter um discurso de aproximação e conquista de novos valores para o PSD.
Etiquetas: nova oposição, PSD
As esquerdas ficaram alarmadas com a brilhante capa da Revista Atlântico deste mês. Provavelmente não leram o brilhante artigo do Rui Ramos, que até nem chega a escrever directamente sobre mortandade causada por Che no período revolucionário cubano. Até é um artigo soft, mas bem elucidativo da essência da personalidade de Guevara.Argumentos e factos históricos não interessam a este debate. O que realmente importa é "berrar" contra a analogia criada pela imagem. Che Guevara, inacreditavelmente, ou não, continua um icon desta esquerda revolucionária e saudosista. Mas esta idolatria em relação ao médico argentino também nos diz muita coisa sobre esta "gente". "Diz-me quem idolatras, e eu digo-te quem és!"
Etiquetas: esquerda revolucionária, revista atlântico
O poder das drogas
2 Comments Published by Nuno Gouveia on segunda-feira, outubro 08, 2007 at 14:09.
João Goulão, o infeliz presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência tem um passado de tolerância em relação às drogas. Admite que o consumo não é prejudicial, fazendo mesmo a apologia do seu consumo moderado. É uma perspectiva, como tantas outras que existem em relação a esta problemática.
Mas é errado ter um homem destes à frente de um organismo que deveria lutar contra o uso das drogas. Depois, temos campanhas destas, onde se promove o consumo das drogas através de regras de boa utilização das drogas. Frases como "Não partilhes tubos ou outro material usado para snifar" e "alterna a narina que utilizas" andam a circular nas escolas portuguesas, numa campanha do IDT. É triste ver o nosso dinheiro utilizado para promover o uso das drogas nas nossas escolas. A mensagem deve ser pedagógica e preventiva, mas não devemos aceitar o facto da inevitabilidade do uso das drogas. Os jovens devem ser alertados para os perigos do consumo, e não para a forma como as consumir. Anteriormente, quando o IDT se chamava Instituto contra Droga, sabíamos que existia um organismo que lutava efectivamente contra o seu consumo. Agora, com o triste João Goulão, sabemos que os dinheiro públicos são usados para promover as drogas e o seu consumo "saudável".
Mas é errado ter um homem destes à frente de um organismo que deveria lutar contra o uso das drogas. Depois, temos campanhas destas, onde se promove o consumo das drogas através de regras de boa utilização das drogas. Frases como "Não partilhes tubos ou outro material usado para snifar" e "alterna a narina que utilizas" andam a circular nas escolas portuguesas, numa campanha do IDT. É triste ver o nosso dinheiro utilizado para promover o uso das drogas nas nossas escolas. A mensagem deve ser pedagógica e preventiva, mas não devemos aceitar o facto da inevitabilidade do uso das drogas. Os jovens devem ser alertados para os perigos do consumo, e não para a forma como as consumir. Anteriormente, quando o IDT se chamava Instituto contra Droga, sabíamos que existia um organismo que lutava efectivamente contra o seu consumo. Agora, com o triste João Goulão, sabemos que os dinheiro públicos são usados para promover as drogas e o seu consumo "saudável".
Etiquetas: será isto lutar contra o consumo de drogas?
Os nossos comentadores e opinion makers gostam de adjectivar o novo líder do PSD de populista. Entretanto, têm uma enorme reverência por dois políticos, que, analisando-os bem, são o mais puro exemplo de demagogia.
José Sócrates, já o referi, venceu por maioria absoluta devido às suas proposta populistas e demagógicas. Não me lembro de ler na imprensa ou ouvir da boca das "elites" que temos um Primeiro Ministro populista, que além de ter feito promessas mentirosas, ainda tenta comprar o voto dos eleitores com a oferta de computadores e telemóveis. Isto tudo com dinheiro do Estado. Para estes líderes de opinião, tudo isto não passa de políticas de um estadista. Sempre a favor do choque tecnológico que nos empurra cada vez mais para a cauda da Europa.
O outro campeão do populismo e da demagogia, o Reverendo Francisco Louçã, consegue obter uma incrível simpatia nos media, ele que é líder do partido radical mais populista e enganador da democracia portuguesa. Se algum governo cumprisse 1/3 das propostas irreais do Bloco de Esquerda, certamente estaríamos rapidamente ao nível do desenvolvimento de um país do terceiro mundo. Mas Louçã e os seus acólitos não são populistas. São progressistas e forças a favor do desenvolvimento do país. Ainda hoje li, que o Frei João Teixeira Lopes lembrou que Gaia é recordista nacional do desemprego. Certamente por culpa de Luís Filipe Menezes, esse populista.
O outro campeão do populismo e da demagogia, o Reverendo Francisco Louçã, consegue obter uma incrível simpatia nos media, ele que é líder do partido radical mais populista e enganador da democracia portuguesa. Se algum governo cumprisse 1/3 das propostas irreais do Bloco de Esquerda, certamente estaríamos rapidamente ao nível do desenvolvimento de um país do terceiro mundo. Mas Louçã e os seus acólitos não são populistas. São progressistas e forças a favor do desenvolvimento do país. Ainda hoje li, que o Frei João Teixeira Lopes lembrou que Gaia é recordista nacional do desemprego. Certamente por culpa de Luís Filipe Menezes, esse populista.
Os opinion makers gostam muito de descarregar no "pretenso" populismo do novo líder do PSD. Mas esquecem-se que criticar o verdadeiro populista e demagogo que lidera o Governo de Portugal. José Sócrates, para obter a maioria absoluta, fez das promessas mais incríveis e mentirosas. A prática demonstrou que enganou e ludibriou deliberadamente aos portugueses. Quem não se lembra da proposta populista da criação dos 150 mil empregos? Veja-se o resultado:
Portugal lidera crescimento anual do desemprego na UEPortugal foi o país onde a taxa de desemprego mais cresceu, em termos relativos, nos últimos 12 meses, segundo dados do Eurostat.
Etiquetas: desgoverno socialista, populismo
Choque Tecnológico
0 Comments Published by Nuno Gouveia on segunda-feira, outubro 01, 2007 at 18:09.
Etiquetas: banda larga em Portugal, propaganda socialista
Paulo Gorjão decidiu terminar com o seu blogue. Lamento a sua decisão. Era um dos blogues que lia com imenso prazer. Espero que possa regressar brevemente à blogosfera. No mesmo ou noutro blogue. De qualquer forma, parabéns pelos posts escritos ao longo dos últimos anos.
Etiquetas: fim de blogue
"Nenhuma liderança do PSD viveu sem críticas. Menezes não fez outra coisa todos os dias, em todas as declarações, em todos os momentos, sem descanso, de forma sistemática e em todas as questões. Mas basta ouvir o tom das declarações públicas dos seus apoiantes após a vitória, a somar à hate mail e a algumas ameaças que já me chegaram, ou ir ao Fórum da TSF em curso, que é um comício contra Marcelo e contra mim, para ver como o clima de intolerância cresceu exponencialmente. Comigo, é perda de tempo. Nem tenho intenção de deixar o PSD, nem de deixar de dizer o que entendo."
Pacheco Pereira queixa-se dos apoiantes de Menezes e da forma como reagiram à vitória nas eleições directas. O PSD é um partido plural e democrático, e as diferentes tendências têm de aprender a viver em conjunto. Nem sempre concordo com o que JPP defende e até considero que foi longe de mais em algumas críticas que fez no seu blogue. O mau perder, assumido pelo próprio, não é condizente com o seu valor intelectual. Neste post tentou ligar Menezes ao hate mail e ameaças que terá recebido. Até fala nas vozes do fórum TSF, essa plataforma de pluralismo que todos conhecemos. Acredito que haja muitas pessoas, sem dignidade no PSD, que recorram a este tipo de métodos. Mas não quero acreditar que seja Luís Filipe Menezes o promotor deste clima de guerrilha que JPP se queixa. Se ele quer ser o líder do PSD e não apenas de facção, terá que criar condições para que exista um clima de tolerância em relação à diferença e à crítica interna. Esperamos que seja líder da oposição a José Sócrates e não líder contra a oposição interna. Vamos aguardar pela forma como iniciará o seu mandato. Tenho muita esperança que estes próximos dois anos vão ser muito positivos para o PSD.
Pacheco Pereira queixa-se dos apoiantes de Menezes e da forma como reagiram à vitória nas eleições directas. O PSD é um partido plural e democrático, e as diferentes tendências têm de aprender a viver em conjunto. Nem sempre concordo com o que JPP defende e até considero que foi longe de mais em algumas críticas que fez no seu blogue. O mau perder, assumido pelo próprio, não é condizente com o seu valor intelectual. Neste post tentou ligar Menezes ao hate mail e ameaças que terá recebido. Até fala nas vozes do fórum TSF, essa plataforma de pluralismo que todos conhecemos. Acredito que haja muitas pessoas, sem dignidade no PSD, que recorram a este tipo de métodos. Mas não quero acreditar que seja Luís Filipe Menezes o promotor deste clima de guerrilha que JPP se queixa. Se ele quer ser o líder do PSD e não apenas de facção, terá que criar condições para que exista um clima de tolerância em relação à diferença e à crítica interna. Esperamos que seja líder da oposição a José Sócrates e não líder contra a oposição interna. Vamos aguardar pela forma como iniciará o seu mandato. Tenho muita esperança que estes próximos dois anos vão ser muito positivos para o PSD.
Etiquetas: liberdade e tolerância, liderança do PSD
