Algo de novo está a acontecer na política portuguesa, com Pedro Passos Coelho. O PSD já está a ganhar com esta candidatura. Pela primeira vez está a discutir-se ideias e não caras. Pela primeira vez, na minha vida adulta, surge com um candidato a líder do PSD que não faz parte dos cartéis ideológicos do 25 de Abril. PPC tem uma história na JSD, mas depois afastou-se da vida política, não ficando agarrado ao poder. Foi à sua vida e regressa com um renovado e qualificado espírito de liderança. É disto que o PSD e Portugal precisa neste momento. A cada dia que passa tenho mais convicção que é a pessoa certa para liderar o PSD rumo à vitória em 2009.
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Esquecendo as duas candidaturas, que pouco significam, temos três candidatos que apresentam perspectivas diferentes, mas que resumem a essência do partido.
Manuela Ferreira Leite representa a melhor fase do PSD, e consequentemente, do país, em termos governativos. É a herdeira directa dos dez anos de Cavaco Silva à frente do governo, o único período pós 25 de Abril em que Portugal realmente evoluiu. A sua candidatura é de rigor e responsabilidade, trazendo a credibilidade que tem faltado ao PSD nos últimos anos. Até poderá ser a mais que provável candidata a Primeiro-Ministro contra José Sócrates. E com possibilidade de vencer. Mas é uma candidata do passado. E eu quero o futuro.
Santana Lopes, por culpa de si próprio, representa o passado recente do PSD, que não deixa saudades a ninguém. É um erro enorme esta candidatura. Portugal não é Itália e Santana não é Berlusconi. Santana Lopes foi leal a Luís Filipe Menezes. Parece que alguns dos fiéis apoiantes de Menezes não conhecem o significado dessa palavra. Este era o tempo de estar resguardado, como foi um erro ter voltado para a liderança da bancada parlamentar. Há que saber atravessar o deserto. Santana não jeito, nem feitio para estar afastado da vida pública. Alguém ao seu lado o deveria ter convencido a ficar em casa. Pelo menos desta vez.
Pedro Passos Coelho. Representa o futuro do PSD. As suas ideias demonstram um tempo novo para este partido. Sem os preconceitos ideológicos pós 25 de Abril, com este candidato, o PSD poderá assumir-se com um verdadeiro partido de centro direita, com ideias de futuro e que este país urgentemente necessita. Não quero saber de cálculos eleitorais, de quem é o melhor candidato a Primeiro-ministro ou questões meramente tácticas. Estou farto de ser governado por políticos sem rasgo ideológico, sem vontade de mudança, sem alma política. Os resultados de 34 anos de democracia estão à vista. Para mudar será preciso começar de novo. Com ideias novas e com novos protagonistas. Por isso, nas próximas eleições directas, votarei, com convicção, em Pedro Passos Coelho. Até pode perder as directas. Até pode nem ter hipótese de derrotar José Sócrates. Eu acredito que pode. Eu não me resigno com este Portugal mesquinho e miserabilista.
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Luís Filipe Menezes saiu da liderança do PSD por vontade própria. Podia ter-se agarrado ao poder, ou, através de manobras dos seus apoiantes, candidatar-se de novo e voltar a ser eleito. Preferiu sair. Foi um homem honrado e digno na hora da despedida. Não me arrependo de ter votado nele em Setembro passado. Se Luís Marques Mendes ainda fosse presidente do partido, nunca teria a mesma posição que Menezes, mesmo que o PSD tivesse tão longe de vencer as eleições legislativas. Lamento que LFM não tenha conseguído inverter a queda abrupta do PSD. Mas com as suas “companhias” partidárias, seria muito difícil, admito.
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É fundamental criar condições políticas para um discurso verdadeiramente liberal, sem medo de confrontar os fantasmas do passado. Quando vejo um político defender a privatização da Caixa Geral de Depósitos, esse poderoso mecanismo de ingerência do estado no mercado, ou da RTP, a verdadeira máquina de propaganda de um governo (qualquer que ele seja), apenas tenho de o aplaudir. Pedro Passos Coelho parece disposto a dar a cara por um novo projecto político dentro do PSD. Os pesos pesados do partido, muitos deles também eles defensores de uma agenda liberal, como António Borges ou Alexandre Relvas, irão estar ao lado de Manuela Ferreira Leite. Por uma questão de credibilidade ou talvez de experiência política (que manifestamente PPC não tem), o PSD das elites e dos barões vai estar com MFL. Apenas questiono se o seu projecto político terá a capacidade de mostrar aos portugueses um rumo diferente do de José Sócrates. Tenho algumas dúvidas que MFL consiga distanciar-se das políticas centralistas que defendeu no passado. O choque fiscal, que tinha sido prometido aos portugueses por Durão Barroso em 2002, levou a machadada final com MFL, que aumentou o IVA para 19%. Com a prestação miserável que José Sócrates tem tido à frente do Governo, em princípio, não será difícil retirar-lhe a maioria absoluta. Mas para vencer, terá que demonstrar que é diferente do PS. Pedro Passos Coelho tem o mérito de demonstrar que é possível ter um discurso claramente oposto de José Sócrates. Manuela Ferreira Leite irá ter de o provar também.
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Uma coisa parece-me certa. A renovação profunda que o PSD necessita não será executada por nenhum destes senhores. Pedro Passos Coelho é uma lufada de ar fresco na política portuguesa, e pelas ideias que tem defendido, vai arrastar muita gente no Partido com ele.
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Registei também que não de afastou completamente das declarações de Gomes da Silva e Ribau Esteves em relação a Fernanda Câncio. Será que os nossos políticos não estão a seguir a fantástica campanha eleitoral que está a acontecer nos Estados Unidos? Quando um apoiante diz uma barbaridade, um candidato desvincula-se dessas declarações. Quando há um erro, pede-se desculpa às pessoas. Os assessores de Luís Filipe Menezes têm muitas responsabilidades nesta crise política. Disso não tenhamos dúvidas...
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A meu ver, a alternativa a LFM deverá ser uma opção de ruptura, disposta a correr todos os riscos, inclusive o de perder, para dotar o PSD de um ímpeto reformista, liberal e afastar de vez a social-democracia do programa político do PSD. Não faz sentido regressar à fórmula Cavaquista, que resultou em 1985, mas que está desfasada da realidade de 2008. O que JPP refere nessas duas possibilidades, é a abertura a um novo tempo no PSD, com Pedro Passos Coelho, José Pedro Aguiar Branco, entre outros, ou um regresso a um passado austero, com Manuela Ferreira Leite. Olhando para as recentes entrevistas de PPC ou de JPAB, não tenho dúvidas em preferir esta opção. A construção de um novo PSD tem de passar por uma solução de futuro, para um novo período na vida política portuguesa. Estamos todos fartos das soluções do passado. Pelo menos eu estou!
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Luís Filipe Menezes – Deverá receber uma vaga de fundo das "bases" do PSD e recandidatar-se. Com esta demissão, retira tempo de acção aos seus opositores.
Pedro Passos Coelho – Já tem marcada para amanhã uma declaração à imprensa. Se agir em conformidade com as entrevistas recentes, será para anunciar a candidatura.
José Pedro Aguiar Branco – Depois da entrevista de hoje à Visão, ficará marcado ad eternum se não avançar. Se invocar falta de tempo ou de condições para não se candidatar, será ridicularizado pela imprensa. Ficará sempre como o eterno candidato a líder.
Outros potenciais candidatos:
Nuno Morais Sarmento – Será que ele ainda pensa na liderança? É o homem forte da ala de Durão Barroso, mas é improvável que avance agora.
Manuela Ferreira Leite – Poderia ter sido líder há uns anos. Perdeu a sua oportunidade. Não será candidata.
Santana Lopes – Não avançando Luís Filipe Menezes, poderá ser a alternativa da ala populista do PSD. Se for inteligente, deverá ficar na retaguarda nestas eleições.
Marcelo Rebelo de Sousa – Seria uma solução de recurso, como o foi em 1996. Quem quer ser líder, tem de declarar interesse para tal. Cristo não deverá descer à terra pela segunda vez.
Rui Rio – Se optar por candidatar-se, Pedro Aguiar Branco deverá retirar-se da corrida. Este poderá ser um momento decisivo para Rio. Se não avançar, justificado pelo compromisso com os cidadãos do Porto, perderá uma oportunidade única para ser líder do PSD. É talvez, desta lista, a única alternativa que poderá federar a oposição a Menezes.
António Borges – Como disse hoje na entrevista à RTP, não deseja ser candidato a líder. Quer contribuir para uma solução de poder dentro do PSD. Poderá ser um dos homens de confiança de um candidato alternativo.
Um nome que não tem sido falado, mas gostava de incluir nesta lista é Paulo Teixeira Pinto. O brilhantismo desta personalidade política poderia revigorar o PSD e a política em Portugal. Mas não á provável que tal aconteça.
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Francisco José Viegas, A Origem das Espécies
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Os opinion makers têm destroçado Luís Filipe Menezes todos os dias. LFM tem andado ao sabor do vento, provocado pela fraca equipa que lidera na CPN. Ao olhos dos portugueses, a imagem que tem passado deste PSD é aquela tristemente mostrada ainda esta semana por Rui Gomes da Silva. É evidente que é necessário fazer algo. Não estou ainda convencido que não deve ser Luís Filipe Menezes a ir a votos em 2009. Afinal ele foi eleito presidente do PSD ainda há pouco mais de seis meses.
Eu simpatizo com Aguiar Branco, tendo no Verão passado demonstrado o desejo de votar nele. Resta saber se esta entrevista vai ter consequências, se realmente vai desencadear o processo de recolha de assinaturas para convocação de um Congresso. Em política é preciso ser audaz e corajoso… Arriscar deve fazer parte dos genes de um político. No Verão, Aguiar Branco não demonstrou ser essa personagem. Será que agora vai provar o contrário? Ou está a contribuir para outra candidatura?
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Sejamos claros. A entourage de Luís Filipe Menezes tem pouca ambição. E denota uma carência de qualidades políticas que confrange o simples espectador. O triste espectáculo oferecido esta semana por Rui Gomes da Silva e Ribau Esteves só pode ser propaganda pró PS. Ou então querem derrubar Luís Filipe Menezes. É que se pensam que estão a contribuir para o crescimento do PSD, então não percebem nada de política. Será que o clima de contestação interna vai crescer ainda mais?
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Nas eleições legislativas espanholas do mês passado, a extrema-esquerda já tinha sido derrotada nas urnas. Em Portugal, sempre na linha da frente nos radicalismos políticos, temos os dois partidos radicais de esquerda com perto de 20% das intenções de voto. Modernices portuguesas.
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Não costumo ficar entusiasmado facilmente. Admito, muito menos com música portuguesa. Mas o álbum de estreia de Rita Redshoes, Golden Era, tem qualquer coisa de especial. Para quem ainda não conhece, que espreite no Myspace da menina. Excelente!
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"Todavia, é razoável que se ajuíze qual seria a reacção, dos analistas do costume, se a mulher ou companheira de um primeiro-ministro do PSD insultasse o líder da oposição socialista nos jornais ou lhe fosse atribuída a responsabilidade de produzir um programa na televisão pública"
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Boa proposta de Luís Filipe Menezes. Esta constituição socialista é uma das razões do nosso atraso estrutural dos últimos 30 anos. A democracia ofereceu-nos a liberdade, mas ainda não conseguiu atingir o desenvolvimento económico que desejávamos. As amarras estatais e esquerdistas da Constituição impedem o progresso do país. Uma lei neutra, sem pudores ideológicos é o que Portugal precisa.
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No percurso académico? Sócrates acabou, e apenas por favor, uma licenciatura numa universidade miserável. Se é que chegou a terminar.
Na vida profissional? Sobre os famosos “azulejos” não vale a pena falar. Sobre as diferentes falcatruas feitas no seu percurso como “Engenheiro Civil” também não.
Na honestidade intelectual? Não foi ele que mentiu deliberadamente aos portugueses em diversas matérias tão díspares, como nos impostos, nas scuts ou no desemprego?
Então só pode ser na carreira política… Humm… Também não. Sócrates começou na JSD, e depois de ver que não ia longe, rapidamente mudou. A ideologia não conta para ele. Deambulou pelos corredores do poder, sempre acompanhado pelos amigos Armando Vara e José Lello, até chegar a Ministro. Graças a uns debates políticos, sem interesse aliás, contra Santana Lopes na RTP, acaba Secretário-Geral do PS. Chega a Primeiro-ministro, coadjuvado por Jorge Sampaio e o mesmo Santana Lopes. Tem falhado miseravelmente na governação de Portugal. Será que tem mais credibilidade que Luís Filipe Menezes? Só se for aos olhos dos jornalistas…e de certos comentadores “isentos”. LFM pode não estar a seguir um caminho perfeito, mas dizer que não tem credibilidade para lá chegar... então compare-se com o actual PM. Aí, Menezes ganha à distância.
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Declaração feita pelo número dois da organização terrorista, Ayman al-Zawahiri
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SIC segue conselho de Menezes
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George W. Bush defendeu esta semana a adesão da Ucrânia e Geórgia à Nato. Estas antigas republicas soviéticas anseiam por entrar Aliança. Mas tarde, quem sabe na União Europeia. Eles, que viveram até há bem pouco tempo sob o jugo do totalitarismo, sabem bem o que são os valores ocidentais. Esperemos que o temor europeu pela reacção da Rússia não impeça estas nações de aderirem à Nato.
PPC faz falta ao PSD. Um partido não pode resumir-se a uma facção ou um grupelho do aparelho. Se o PSD quer ser útil à sociedade, não pode ter valores como PPC encostado. Não sei se PPC alguma vez chegará a líder do partido. Nem sei se o deseja a breve prazo. Mas depois de o ouvir explicar a sua visão para o país, sem complexos e assumidamente com um discurso de centro direita, tenho a convicção que será muito importante nos próximos anos no PSD.
Em relação a Luís Filipe Menezes, tenho sentimentos dúbios. Gosto e aprecio a sua personalidade. Considero que tem inegáveis qualidades para liderar o partido. Já ouvi alguns discursos seus ao vivo e fiquei com uma imagem diferente da que ele transmite nos media. A minha principal ideia: à sua equipa falta-lhe valor e qualidade. E acima de tudo, honestidade intelectual. Tem demonstrado excelentes ideias, como a promessa de descida do IVA até 16%, mas ainda não conseguiu convencer-me. Mas deve ter tempo para trabalhar. O PSD teve eleições em Setembro passado. Não podemos ir a votos de seis em seis meses. Os críticos tiveram a oportunidade de ir a jogo em Setembro. Preferiram apostar em Marques Mendes, quando era evidente que não era solução para ganhar 2009. Agora terão de esperar!
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