A família socialista e as presidenciais
A família socialista sugere que está empolgada com a candidatura de Soares, finge a euforia pela possibilidade de derrotar Cavaco, mas no fundo está apreensiva. Ao fim de 30 anos de democracia, não conseguir gerar um candidato à presidência da república é frustrante. Recorrer ao seu fundador era o último recurso que tinham para ainda acalentar a esperança de continuar a ter a presidência da república do seu lado. Ao contrário da direita, que tem Cavaco, mas também podia ter Marcelo, a esquerda parecia condenada à derrota nas próximas eleições presidenciais. Soares, que gosta de mandar, aproveitando-se da fragilidade do seu partido, avança para uma candidatura a Belém. O PS, que já estava a acostumar-se a ter em Alegre o bom soldado para “morrer” na batalha, rapidamente manda o poeta para casa sem ter ido à luta, e avança com o seu velho general.
A família socialista sugere que está empolgada com a candidatura de Soares, finge a euforia pela possibilidade de derrotar Cavaco, mas no fundo está apreensiva. Ao fim de 30 anos de democracia, não conseguir gerar um candidato à presidência da república é frustrante. Recorrer ao seu fundador era o último recurso que tinham para ainda acalentar a esperança de continuar a ter a presidência da república do seu lado. Ao contrário da direita, que tem Cavaco, mas também podia ter Marcelo, a esquerda parecia condenada à derrota nas próximas eleições presidenciais. Soares, que gosta de mandar, aproveitando-se da fragilidade do seu partido, avança para uma candidatura a Belém. O PS, que já estava a acostumar-se a ter em Alegre o bom soldado para “morrer” na batalha, rapidamente manda o poeta para casa sem ter ido à luta, e avança com o seu velho general.
O Comércio do Porto
Não era leitor assíduo do jornal. Compreendo a mágoa de toda uma geração de leitores e profissionais do jornal. Aceito que o projecto tinha graves problemas financeiros de subsistência. Mas acredito que vai voltar, reformulado e com um novo vigor. Em Portugal há espaço para mais projectos credíveis dentro deste âmbito. Espero que alguém aceite este desafio de tornar o mais antigo jornal do país numa referência no jornalismo português e lançá-lo de novo no mercado. Enquanto não regressa, o Comércio do Porto vai continuando por aqui
Não era leitor assíduo do jornal. Compreendo a mágoa de toda uma geração de leitores e profissionais do jornal. Aceito que o projecto tinha graves problemas financeiros de subsistência. Mas acredito que vai voltar, reformulado e com um novo vigor. Em Portugal há espaço para mais projectos credíveis dentro deste âmbito. Espero que alguém aceite este desafio de tornar o mais antigo jornal do país numa referência no jornalismo português e lançá-lo de novo no mercado. Enquanto não regressa, o Comércio do Porto vai continuando por aqui
Boa Ideia!!!
PODE O GOVERNO SFF COLOCAR EM LINHA OS ESTUDOS SOBRE O AEROPORTO DA OTA PARA QUE NA SOCIEDADE PORTUGUESA SE VALORIZE MAIS A “BUSCA DE SOLUÇÕES” EM DETRIMENTO DA “ESPECULAÇÃO”?
PODE O GOVERNO SFF COLOCAR EM LINHA OS ESTUDOS SOBRE O AEROPORTO DA OTA PARA QUE NA SOCIEDADE PORTUGUESA SE VALORIZE MAIS A “BUSCA DE SOLUÇÕES” EM DETRIMENTO DA “ESPECULAÇÃO”?
Major Valentim Loureiro II
Diz que queria retirar-se da vida política, mas foram os gondomarenses que pediram para ele voltar a recandidatar-se. Nestes últimos anos, exceptuando depois de ter sido preso, pouco tempo passou em Gondomar. Não tinha tempo para lá ir, pois os afazeres eram muitos, e Gondomar estava no fim da lista de prioridades. Temo que vá vencer novamente, pois existem alguns portugueses que têm apetência por Mesquitas Machados, Isaltinos ou Fátimas Felgueiras. Se o povo lhe pediu (talvez tenham sido aqueles que vivem na sua sombra tutelar), estão muito enganados. Gondomar transformou-se no paraíso de alguns construtores civis, a evolução do tecido empresarial beneficiou apenas os amigos, a nível cultural e educacional, Gondomar pouco ou nada avançou, a nível desportivo, a CM de Gondomar apoiou (e tão bem, como se vê no Apito Dourado)o clube local, esquecendo-se de promover o desporto de massas para todos. Gondomar continua o concelho mais atrasado da área metropolitana do Porto, tal como era no fim do ruinoso mandato do socialista Aníbal Lira. Apesar de reconhecer alguns méritos à gestão camarária de Major Valentim Loureiro nos primeiros anos, estes últimos tempos foram um verdadeiro desastre, onde os interesses e o clientelismo avançou de uma forma assustadora. Gondomar hoje uma terra que "cheira" mal, e por isso, é tempo de mudar. Acredito que não vai ser fácil derrotar o Major Valentim Loureiro, mas pela minha parte, irei apoiar e votar no candidato oficial do PSD, o Dr. Gonçalves Pereira. Bem sei que esta candidatura está muito fragilizada pela posição de grande parte dos responsáveis do PSD Gondomar, que vergonhosamente, estão a trabalhar a favor de uma candidatura independente. Mas devem ser os valores e a integridade que devem conduzir os homens, não os interesses nem os "tachos". Espero que o Major, com o seu populismo demagógico e perigoso, seja derrotado fortemente, pelo menos internamente, ao ser expulso do Partido, e o mais rápido possível.
Diz que queria retirar-se da vida política, mas foram os gondomarenses que pediram para ele voltar a recandidatar-se. Nestes últimos anos, exceptuando depois de ter sido preso, pouco tempo passou em Gondomar. Não tinha tempo para lá ir, pois os afazeres eram muitos, e Gondomar estava no fim da lista de prioridades. Temo que vá vencer novamente, pois existem alguns portugueses que têm apetência por Mesquitas Machados, Isaltinos ou Fátimas Felgueiras. Se o povo lhe pediu (talvez tenham sido aqueles que vivem na sua sombra tutelar), estão muito enganados. Gondomar transformou-se no paraíso de alguns construtores civis, a evolução do tecido empresarial beneficiou apenas os amigos, a nível cultural e educacional, Gondomar pouco ou nada avançou, a nível desportivo, a CM de Gondomar apoiou (e tão bem, como se vê no Apito Dourado)o clube local, esquecendo-se de promover o desporto de massas para todos. Gondomar continua o concelho mais atrasado da área metropolitana do Porto, tal como era no fim do ruinoso mandato do socialista Aníbal Lira. Apesar de reconhecer alguns méritos à gestão camarária de Major Valentim Loureiro nos primeiros anos, estes últimos tempos foram um verdadeiro desastre, onde os interesses e o clientelismo avançou de uma forma assustadora. Gondomar hoje uma terra que "cheira" mal, e por isso, é tempo de mudar. Acredito que não vai ser fácil derrotar o Major Valentim Loureiro, mas pela minha parte, irei apoiar e votar no candidato oficial do PSD, o Dr. Gonçalves Pereira. Bem sei que esta candidatura está muito fragilizada pela posição de grande parte dos responsáveis do PSD Gondomar, que vergonhosamente, estão a trabalhar a favor de uma candidatura independente. Mas devem ser os valores e a integridade que devem conduzir os homens, não os interesses nem os "tachos". Espero que o Major, com o seu populismo demagógico e perigoso, seja derrotado fortemente, pelo menos internamente, ao ser expulso do Partido, e o mais rápido possível.
Major Valentim Loureiro
Ficamos a saber que Marques Mendes quer expulsar aqueles que não estiveram com ele no Congresso. Onde será que vai parar esta demagogia toda deste populista?
Ficamos a saber que Marques Mendes quer expulsar aqueles que não estiveram com ele no Congresso. Onde será que vai parar esta demagogia toda deste populista?
Perante as última notícias vindas a público, é oportuno lançar um repto a todos aqueles, que não são de esquerda, que consideram Cavaco Silva será o melhor Presidente, que apesar das diferenças ideológicas, pensam que o futuro de Portugal só faz sentido com Cavaco Silva a Presidente, se unam em volta da sua candidatura. Neste momento, na área da direita, só há um candidato possível, e todos aqueles que consideram Mário Soares um perigo para o desenvolvimento de um Portugal moderno, sem velhos dogmas de esquerda, tem de considerar Cavaco o candidato ideal. Temos todos que lutar contra Mário Soares e a favor da Cavaco Silva. A Blogosfera pode começar a tornar este objectivo um pouco mais clarividente, criando um movimento a favor de Cavaco Silva. Este movimento pode transformar-se rapidamente num novo blog colectivo pró Cavaco Silva. Espero que alguém mais mediático dentro da blogosfera use esta ideia e consiga reunir em sua volta um conjunto de participantes diverso e alargado. Fico então à espera de mais movimentações neste sentido.
Os socialistas da década de 70 e 80
Willy Brandt – Nasceu em 1913 - Chanceler da RFA entre 1969-1974
James Calahan – Nasceu em 1912 - Primeiro Ministro do Reino Unido entre 1976-1979
Francois Mitterrand – Nasceu em 1916 – Presidente da Republica Francesa entre 1981-1995
Bettino Craxi – Nasceu em 1934 – Primeiro Ministro Italiano entre 1983-1987
Mário Soares – Nasceu em 1924 - Presidente da Republica Portuguesa entre 1986 e 1986 e candidato a Presidente da Republica nas eleições presidenciais de 2006
E agora, camarada Freitas?
O camarada Freitas do Amaral tem feito tudo para se lançar como candidato presidencial. Depois de ter vendido a sua alma e pensamento ao partido vencedor nas últimas eleições legislativas, renegando todo o seu passado político, Freitas vê agora esse mesmo partido dizer-lhe, olhos nos olhos, que nunca será candidato a Presidente.
E agora o que fará Freitas do Amaral?
Provavelmente retomará, lentamente, o seu percurso natural. Daqui em diante iremos vê-lo em posições cada vez mais criticas em relação ao Governo.
O Candidato Mário Soares
"Isso seria uma loucura. A política tem que se renovar. O meu tempo já passou, agora quero fazer outras coisas"
Em Maio, Mário Soares afirmou isto no seu programa mensal na SIC Noticias. Agora quer ser candidato, e parece que o vai ser. O PS realmente anda desesperado com a possibilidade de Cavaco Silva chegar a Presidente da República. Nos últimos tempos, a procura de um candidato que possa vencer a direita transformou-se numa obsessão para os dirigentes do PS. A solução de Mário Soares é o sinal do desespero que grassa nas hostes socialistas, mas parece-me que a sua candidatura é perigosa para a sociedade portuguesa. Um homem que hoje está muito mais próximo do Bloco de Esquerda do que do PS candidatar-se à chefia do Estado Português, é sinal de instabilidade e de desvios à normalidade democrática da sociedade portuguesa. Espero bem que este porta aviões velhinho, como lhe chamou Marcelo Rebelo de Sousa, receba das urnas o sinal de reprovação que merece. Portugal carece de alguém que esteja virado para o futuro, e não para o passado, que neste momento é para mim Cavaco Silva. Apesar de ser um homem que teve responsabilidades políticas nas décadas de 80 e 90, Cavaco tem tido um discurso moderno e sábio sobre as dificuldades que o país atravessa. Tem apontado críticas pertinentes ao modelo de desenvolvimento que Portugal tem seguido. Cavaco Silva teve o seu tempo de executor da política portuguesa (com o sucesso que lhe é reconhecido), agora é tempo de exercer outras funções para o bem de Portugal. É isso que grande parte dos portugueses lhe exigem neste momento.
"Isso seria uma loucura. A política tem que se renovar. O meu tempo já passou, agora quero fazer outras coisas"
Em Maio, Mário Soares afirmou isto no seu programa mensal na SIC Noticias. Agora quer ser candidato, e parece que o vai ser. O PS realmente anda desesperado com a possibilidade de Cavaco Silva chegar a Presidente da República. Nos últimos tempos, a procura de um candidato que possa vencer a direita transformou-se numa obsessão para os dirigentes do PS. A solução de Mário Soares é o sinal do desespero que grassa nas hostes socialistas, mas parece-me que a sua candidatura é perigosa para a sociedade portuguesa. Um homem que hoje está muito mais próximo do Bloco de Esquerda do que do PS candidatar-se à chefia do Estado Português, é sinal de instabilidade e de desvios à normalidade democrática da sociedade portuguesa. Espero bem que este porta aviões velhinho, como lhe chamou Marcelo Rebelo de Sousa, receba das urnas o sinal de reprovação que merece. Portugal carece de alguém que esteja virado para o futuro, e não para o passado, que neste momento é para mim Cavaco Silva. Apesar de ser um homem que teve responsabilidades políticas nas décadas de 80 e 90, Cavaco tem tido um discurso moderno e sábio sobre as dificuldades que o país atravessa. Tem apontado críticas pertinentes ao modelo de desenvolvimento que Portugal tem seguido. Cavaco Silva teve o seu tempo de executor da política portuguesa (com o sucesso que lhe é reconhecido), agora é tempo de exercer outras funções para o bem de Portugal. É isso que grande parte dos portugueses lhe exigem neste momento.
Falar no abstracto é muito bonito. Idealizar leis que evitem uma nova vitória do Alberto João Jardim na Madeira é uma intenção que cai sempre bem. Não podemos deixar que os titulares os órgãos públicos se eternizem no poder, dizem os iluminados da República.
Mas quando se trata de apoiar o senador Mário Soares os valores vão todos para o balde do lixo! Não que exista lei a impedir a sua recandidatura. No entanto os valores subjacentes ao impedimento de três mandatos Presidenciais consecutivos vão ser claramente e grosseiramente atropelados.
De qualquer modo é uma oportunidade para os Portugueses dizerem aos comentadores da nossa praça quem fez mais pelo país. Se um homem que enquanto esteve no governo apenas pôs Portugal no caminho do 1º mundo! Ou se alguém que enquanto primeiro-ministro fez um péssimo trabalho (provavelmente pior que Guterres e Santana juntos), e que enquanto Presidente da República se limitava a fazer presidências abertas cheias de boas intenções, e de bloquear o trabalho dos outros.
Lance Armstrong, o eterno camisola amarela
Os amantes do ciclismo viram hoje pela última vez esta imagem. Certamente perdurará para sempre na nossa mente os grandes feitos realizados por Lance Armstrong, provavelmente, o maior desportista de sempre. As suas sete vitórias consecutivas no Tour de France ultrapassam em muito o âmbito do ciclismo e colocam-no na galeria dos imortais. Como amante do ciclismo, Lance proporcionou-me momentos de incrível emoção. Agora, vai à sua vida, certo que almejou o que nunca mais ninguém vai alcançar.
Kasabian
Uma das últimas grandes bandas a surgir, vai actuar em Portugal no Festival do Sudoeste. Espero que volte ao nosso país brevemente, para actuar a solo.
Uma das últimas grandes bandas a surgir, vai actuar em Portugal no Festival do Sudoeste. Espero que volte ao nosso país brevemente, para actuar a solo.
Sobre as férias judiciais
Foi anunciado com grande pompa e circunstância o fim das férias judiciais. Era a solução milagrosa para acabar com os problemas judiciais. Pura demagogia.
Com a libertação, no dia de hoje, de uma pessoa condenada por um duplo homicídio, apenas porque se esgotaram os prazos da prisão preventiva, fica a nu a fragilidade do sistema. É que neste caso, porque existia um arguido preso, não houve férias judiciais. O processo prosseguiu 12 meses por ano. Mesmo assim o processo está a ter o desfecho que conhecemos.
O problema é estrutural. E enquanto o Estado não fizer reformas de fundo e se limitar a medidas de cosmética a justiça vai continuar assim.
Assistimos incrédulos a este espectáculo da natureza. Zonas florestais, algumas das quais contendo espécies únicas, são devoradas pelo fogo. Habitações, que provavelmente são o resultado de uma vida de trabalho, são engolidas pelas chamas em segundos. Instalações empresariais são destruídas, apesar dos esforços dos seus operários para salvar os seus postos de trabalho. E sobretudo vidas humanas são postas em perigo, e muitas vezes fatalmente, pelo autêntico flagelo nacional que são os incêndios.
A tudo isto ouvimos as populações dizer que não há meios! Os Bombeiros dizem que não há meios! Os autarcas dizem que não há meios! As oposições dizem que não há meios! E os próprios Governos reconhecem que os meios são insuficientes, mas a contenção orçamental a isso obriga!!!
Eu tenho a solução. Usem-se os caças F – 16 (aviões que custam milhões de euros) para apagar os fogos! Ou então os novos submarinos (que custam milhões de euros) para apagar fogos! O próprio TGV (mais milhões de euros) também pode dar uma ajudinha aos Bombeiros! Ou porque não o aeroporto da OTA!
É triste ver o desespero das populações e dos Bombeiros a combater as chamas com viaturas da década de 70 ou 80, a suplicar pela chegada dos (escassos e obsoletos) meios aéreos, e assistir a este novo riquismo Português. Valha-nos os novos estádios de Futebol…
O Governo das trapalhadas
Para quem tanto criticou as trapalhadas do Governo de Santana Lopes, José Sócrates parece apostado em bater o seu antigo colega de debates. A demissão do Ministro das Finanças, apenas 4 meses da tomada de posse só pode demonstrar uma coisa: este governo não sabe o que anda a fazer. Quem será o próximo a bater com a porta? Façam-se apostas...
Freitas do Amaral..
A verdade é que a entrevista de Freitas mexeu com muita coisa, mas há certos aspectos que não devem passar em claro, senão vejamos:
Questionado sobre se o facto de pertencer ao governo, colocava-o de parte para Belém, Freitas responde: “Eu acho que uma coisa não tem a ver com a outra”, e mais “acho que não devo ser o único cidadão português a falar antes daqueles que se sabe que estão pessoalmente muito interessados em ser candidatos presidenciais”
- Freitas acha que só os outros é que estão interessados. Ele está num patamar acima, ele não quer ser candidato. Por outro lado, ele pensa que é normal entrar para um Governo e sair passado seis meses. É disto que o país precisa: de ministros que abandonem o barco rapidamente e utilizem o seu cargo para outros voos.
“Não fiz diligências, não fiz iniciativas, não publiquei autobiografias, não convoquei jornalistas para conversar sobre o assunto, não fiz contactos com independentes, não me reuni com antigos governadores civis, não fiz rigorosamente nada“
- Freitas não fez nada disto para ser candidato. Fez muito mais do que isto, até mudar de lado do espectro político português.
“Never say Never”
- Fica sempre bem uma frase à Bond
Quando lhe lembram o facto de João Soares (logo Mário Soares) falar do nome dele como um bom candidato contra Cavaco Silva, ele “sinto-me naturalmente lisonjeado, porque isso significa uma coisa que eu acho positiva que um centrista tenha granjeado significativas formas de respeito em áreas onde há 10 ou 20 anos atrás as não tinha”
- Será que ele ainda se considera um centrista? Será que um político com as suas companhias pode-se considerar do centro, quando todos sabemos que isso não é verdade?
Sobre o perigo e Cavaco Silva ser Presidente da República e colocar em risco a estabilidade política e a estabilidade desta legislatura: “porque se trata de uma pessoa de uma área política muito diferente, que faz as suas declarações públicas sempre em função dos pontos de vista da área política em que se situa, sem qualquer abrangência relativamente ao resto da sociedade portuguesa, e portanto é natural que não fosse propriamente um amigo do Governo PS“
- Como é possível descer tão baixo. Daqui a pouco vão começar as baboseiras anti fascistas e Freitas ainda vai com eles no seu caminho. Cavaco Silva sempre foi um defensor acérrimo da estabilidade política. Agora ele pode seguir a linha errática de Sampaio, que a esquerda tanto agradece, e demitir um governo com maioria parlamentar, mas que não tenha apoio popular. Depois de Sampaio, ninguém está livre disso.
A verdade é que a entrevista de Freitas mexeu com muita coisa, mas há certos aspectos que não devem passar em claro, senão vejamos:
Questionado sobre se o facto de pertencer ao governo, colocava-o de parte para Belém, Freitas responde: “Eu acho que uma coisa não tem a ver com a outra”, e mais “acho que não devo ser o único cidadão português a falar antes daqueles que se sabe que estão pessoalmente muito interessados em ser candidatos presidenciais”
- Freitas acha que só os outros é que estão interessados. Ele está num patamar acima, ele não quer ser candidato. Por outro lado, ele pensa que é normal entrar para um Governo e sair passado seis meses. É disto que o país precisa: de ministros que abandonem o barco rapidamente e utilizem o seu cargo para outros voos.
“Não fiz diligências, não fiz iniciativas, não publiquei autobiografias, não convoquei jornalistas para conversar sobre o assunto, não fiz contactos com independentes, não me reuni com antigos governadores civis, não fiz rigorosamente nada“
- Freitas não fez nada disto para ser candidato. Fez muito mais do que isto, até mudar de lado do espectro político português.
“Never say Never”
- Fica sempre bem uma frase à Bond
Quando lhe lembram o facto de João Soares (logo Mário Soares) falar do nome dele como um bom candidato contra Cavaco Silva, ele “sinto-me naturalmente lisonjeado, porque isso significa uma coisa que eu acho positiva que um centrista tenha granjeado significativas formas de respeito em áreas onde há 10 ou 20 anos atrás as não tinha”
- Será que ele ainda se considera um centrista? Será que um político com as suas companhias pode-se considerar do centro, quando todos sabemos que isso não é verdade?
Sobre o perigo e Cavaco Silva ser Presidente da República e colocar em risco a estabilidade política e a estabilidade desta legislatura: “porque se trata de uma pessoa de uma área política muito diferente, que faz as suas declarações públicas sempre em função dos pontos de vista da área política em que se situa, sem qualquer abrangência relativamente ao resto da sociedade portuguesa, e portanto é natural que não fosse propriamente um amigo do Governo PS“
- Como é possível descer tão baixo. Daqui a pouco vão começar as baboseiras anti fascistas e Freitas ainda vai com eles no seu caminho. Cavaco Silva sempre foi um defensor acérrimo da estabilidade política. Agora ele pode seguir a linha errática de Sampaio, que a esquerda tanto agradece, e demitir um governo com maioria parlamentar, mas que não tenha apoio popular. Depois de Sampaio, ninguém está livre disso.
Sobre a ausência de candidatos a cinco meses das eleições, “estou a fazer apenas uma reflexão no plano dos princípios do princípio democrático, por um lado, e daquilo que deve ser um grande debate nacional que preceda uma eleição democrática em que os problemas possam ser discutidos, clarificados, as posições definidas, em vez de se passar apenas um cheque em branco a um determinado candidato a salvador da pátria”.
- Freitas gostava de ser ele o salvador da pátria, e de ter as pessoas a respeitá-lo tanto como Cavaco Silva.
Muito mais haveria que dizer sobre esta entrevista de Freitas do Amaral, que afinal é muito mais importante do que se julgaria, depois do que ontem veio na imprensa. Freitas disponibiliza-se para ser o candidato da Esquerda contra Cavaco Silva. Vamos ver se granjeará apoios. Manuel Alegre, outro putativo candidato já veio a público dizer que isso seria um disparate... Vamos ver as cenas dos próximos capítulos.
Mestre das tácticas
Com a entrevista de Freitas do Amaral, a esquerda portuguesa ganhou efectivamente mais um candidato a candidato a Presidente da República. Apesar de criticar o excesso de táctica de putativos candidatos (Cavaco Silva, obviamente), ele mostra ser o mestre da técnica de construir uma candidatura a Belém. Freitas nunca esqueceu que a sua maior ambição era de ser Presidente da República, facto este que esteve perto de conseguir em 1986, com a ajuda da direita que agora parece desprezar. Freitas em 1996 não teve a mínima hipótese de se deixar tentar por uma candidatura, pois Cavaco Silva ocupou todo o espaço da direita portuguesa. E foi a partir daí que este mestre da dissimulação começou a sua transformação. Começou lentamente a aproximar-se da esquerda, primeiro com uma aproximação velada ao PSD. Em 2002, vendo os ventos da mudança, declara o seu apoio a Durão Barroso nas eleições legislativas, pensando assim que poderia ser o candidato em 2006, se Cavaco falhasse este propósito. Mas, ele começa a ver que o governo da coligação não vai longe, e sob o pretexto da guerra, alia-se à esquerda tradicional, participa em manifestações anti americanas, vai a colóquios com a extrema esquerda e aparece na televisão junto a Soares, o seu velho rival de 1986. Freitas percebe que nunca será o candidato da direita e vai para a esquerda para ser o legítimo representante desta. Em 2005, com a queda do Governo de Santana Lopes, em mais um golpe de magia, declara o seu apoio à candidatura de Sócrates, pois este era agora o mais que certo futuro Primeiro Ministro. Acaba por entrar para o Governo e finalmente faz a sua entrada triunfal na esquerda, por mérito próprio, pois é o numero três de um governo socialista. A 5 meses das eleições para Belém, Freitas dá uma entrevista, onde critica o próprio governo de que faz parte (pode ser que alguma direita se reveja nas criticas), e fala abertamente da questão presidencial. Não se coloca de parte, é fortemente critico de uma possível candidatura de Cavaco Silva (sobre esta entrevista, irei publicar um post onde abordarei as suas referências às presidenciais) e manifesta-se agradado por algumas personalidades do PS considerarem a sua candidatura como a melhor para a esquerda portuguesa.
Isto tudo é uma possível explicação para a “táctica” de Freitas do Amaral chegar a Belém, mas não é uma boa teoria? Será que se ele for mesmo candidato, haverá alguém da direita que embarcará na sua “cantiga” ?
Isto tudo é uma possível explicação para a “táctica” de Freitas do Amaral chegar a Belém, mas não é uma boa teoria? Será que se ele for mesmo candidato, haverá alguém da direita que embarcará na sua “cantiga” ?
Freitas do Amaral critica o excesso de tacticismo dos eventuais candidatos à Presidência da República, numa critica velada a Cavaco Silva.
No entanto antes dessa crítica o mesmo Freitas não decarta a hipótese de se candidatar ao mesmo cargo. Tudo depende das circunstâncias, diz Freitas!
Caro Freitas do Amaral, uma pessoa com a sua experiência política sabe muito bem o que quer e quando o quer. E você claramente quer ser Presidente! Resta saber se a sua táctica irá dar resultado!
No entanto antes dessa crítica o mesmo Freitas não decarta a hipótese de se candidatar ao mesmo cargo. Tudo depende das circunstâncias, diz Freitas!
Caro Freitas do Amaral, uma pessoa com a sua experiência política sabe muito bem o que quer e quando o quer. E você claramente quer ser Presidente! Resta saber se a sua táctica irá dar resultado!
Conversa de comunista
- Então e o Lula?
- Está a ser tramado... A máfia brasileira está a tentar acabar com ele!
- Mas então as malas de dinheiro para pagar aos deputados da oposição?
- Isso é mentira.. Ou entao ele não sabia de nada!
- Então e o Lula?
- Está a ser tramado... A máfia brasileira está a tentar acabar com ele!
- Mas então as malas de dinheiro para pagar aos deputados da oposição?
- Isso é mentira.. Ou entao ele não sabia de nada!
A agenda Freitas do Amaral...
Começam a surgir os primeiros sinais das trapalhadas deste Governo. Depois do Ministro Campos Cunha ter colocado em causa alguns dos pressupostos da acção política do seu governo, agora foi a vez de Freitas do Amaral lançar severas críticas ao Primeiro Ministro. José Sócrates não soube comunicar ao país as medidas difíceis, o PS prometeu coisas que depois não cumpriu. Será que Freitas está a prepara-se para sair do Governo e lançar-se para Belém? Será que apenas foi para o Governo, para ser candidato presidencial pela esquerda? As críticas de ele ter-se vendido ao PS, apenas por objectivos pessoais começam agora a ter um fundo de verdade. Que ele tem uma agenda escondida, isso parece não haver dúvidas. Vamos ver o que acontece nos próximos capítulos..
Começam a surgir os primeiros sinais das trapalhadas deste Governo. Depois do Ministro Campos Cunha ter colocado em causa alguns dos pressupostos da acção política do seu governo, agora foi a vez de Freitas do Amaral lançar severas críticas ao Primeiro Ministro. José Sócrates não soube comunicar ao país as medidas difíceis, o PS prometeu coisas que depois não cumpriu. Será que Freitas está a prepara-se para sair do Governo e lançar-se para Belém? Será que apenas foi para o Governo, para ser candidato presidencial pela esquerda? As críticas de ele ter-se vendido ao PS, apenas por objectivos pessoais começam agora a ter um fundo de verdade. Que ele tem uma agenda escondida, isso parece não haver dúvidas. Vamos ver o que acontece nos próximos capítulos..
Realmente não se percebia como era matematicamente possível um Governo afirmar que o estado das finanças públicas era paupérrimo, e ao mesmo Governo anunciar um plano de investimentos, exageradamente, ambicioso (veja-se sobretudo o Ministro Mário Lino).
Será que este Governo está a anunciar rebuçados para as Autárquicas e Presidenciais, mas desde já deixando no ar a hipótese de, após as batalhas eleitorais, impor ainda mais sacrifícios aos Portugueses?
Será que este Governo está a anunciar rebuçados para as Autárquicas e Presidenciais, mas desde já deixando no ar a hipótese de, após as batalhas eleitorais, impor ainda mais sacrifícios aos Portugueses?
O Governo Português decidiu, e bem, apostar nas energias renováveis e ecológicamente mais eficientes. Pelos vistos isso incomodou muito boa gente que agora anda a denunciar que esta é apenas uma manobra para beneficiar os privados. Porventura esses iluminados (sobretudo em certos Blogs) pretendem continuar com a situação actual de grave dependência energética para o exterior.
Sadam finalmente julgado
O Tribunal Especial Iraquiano anunciou que a acusação contra Sadam Hussein está pronta, pelo massacre de Dujail, em 1982, quando 143 xiitas foram mortos pelo regime do Partido Baas. Nas próximas semanas, teremos mais processos de acusação a ser concluídos. Estou curioso para ver a reacção dos defensores da continuação do seu regime, quando os pormenores do regime de Sadam começarem a ser divulgados pela imprensa. Não que vá ser grande novidade, pois todos temos a consciência da brutalidade dos anos de poder de Sadam, mas houve muita gente no ocidente que defendia que este ditador deveria ter continuado no poder. O bando de (falsos) pacifistas deveria voltar para as ruas a defender a ilegalidade deste tribunal, pois resulta de uma guerra ilegal e de umas eleições anti-democráticas. Para eles, Sadam ainda deveria ser o Presidente do Iraque. Será que Diana Andringa vai-nos provar que não houve crimes no Iraque?
Parabéns!!!
Ao CDS-PP, pelos seus 31 anos de luta pela democracia e liberdade. Apesar de não ser deste partido, nem simpatizar com alguns dos seus períodos, principalmente com o legado do Dr. Monteiro, o CDS é um dos pilares da democracia portuguesa, ao lado do PS e do PSD. A todos os militantes e aqueles que contribuíram para o seu sucesso, os meus parabéns.
O bom samaritano
Na semana passada, o Ballet Gulbenkian foi extinto, aparentemente, por falta de viabilidade financeira. Parece que não tinha condições para continuar a sua existência. Depois seguiu-se a normal palhaçada nas televisões, com as crianças a ser utilizadas em directo nos canais de TV, porque iam ficar sem espaço para dançar. Toda a gente se comoveu e "berrou" contra os malvados da Gulbenkian que cortaram o financiamento. Santana Lopes, o benfeitor da cultura, decidiu doar 1.5 M€ para a causa e salvar o Ballet Gulbenkian.
Enquanto os nossos políticos continuarem a usar os dinheiros públicos para estas causas, não haverá saida possivel para o nosso país.
Embora não subscreva a 100% a opinião do cronista, penso que a sua tese sobre a figura de Mário Soares está globalmente correcta. Aqui se transcreve a opinião de Miguel Tavares no DN:
"Eu sei que devo ao dr. Soares poder estar aqui hoje a escrever que já não há paciência para aturar o dr. Soares. Faço-lhe uma vénia por isso. Mas as suas glórias democráticas não o colocam acima da crítica, sobretudo quando se perde em declarações impróprias a propósito de acontecimentos tão trágicos quanto os atentados de Londres.A palavra "Al-Qaeda" deve ter sobre si um estranho efeito, porque cada vez que a ouve o dr. Soares entra de imediato em delírio verbal. Mais uma vez, em declarações à SIC, ele repetiu a ladainha da pobreza, insinuando que os terroristas são gente "desesperada" e que vivem "em guetos". Mais do que isso, Soares garantiu que a solução para o terrorismo não pode passar só pela violência, o que pressupõe - já o havia dito há meses - que o Ocidente precisa de "negociar".Estas duas teses são absurdas, e é espantoso que Mário Soares insista em proferi-las. Independentemente do que se pensa de Bush ou da invasão do Iraque, o terrorismo da Al-Qaeda não tem outras razões para além do ódio ao nosso modo de vida, e é uma tontaria ver nos atentados de Londres uma consequência da pobreza. Ao que tudo indica, os fundamentalistas que se fizeram explodir em Inglaterra eram cidadãos britânicos, e não consta que andassem a pedir nas ruas.Se a tese da pobreza já é tonta, a tese da negociação, essa, é simplesmente estrambólica. Afinal, o que podemos nós oferecer a Ben Laden em troca do fim dos ataques terroristas da Al-Qaeda? A aniquilação do mundo ocidental? Da mesma forma que a Al-Qaeda é menos uma organização estruturada do que uma rede difusa de pequenas células, também as suas reivindicações são vagas e incertas. Os jihadistas não reclamam nada de concreto - eles exigem a conversão dos infiéis à sua imagem de Deus. O dr. Soares quer negociar com eles? É muito simples vá comprar o Alcorão e comece a deixar crescer a barba."
João Miguel Tavares
Com tempo deste só dá Greve...
Tudo começou com a greve dos Professores marcada precisamente para as datas de realização dos exames nacionais. No Porto os transportes colectivos têm pré – avisos de greve para todas as sextas – feiras e fins-de-semana de Julho (a praia é muito apelativa!). Agora o Sindicato dos Profissionais de Policia ameaça com o bloqueio das pontes sobre o Tejo. É a lei da Selva!!!
Não percebem os sindicatos que estão a cavar a sua própria sepultura? Será que não retiram conclusões do facto de cada vez terem menos associados?
A instituição GREVE, um direito fundamental dos Portugueses em geral, e dos trabalhadores em particular, deve ser usada com cautela. Actualmente é a primeira forma de contestação, muitas vezes a única.
Não percebem os sindicatos que estão a cavar a sua própria sepultura? Será que não retiram conclusões do facto de cada vez terem menos associados?
A instituição GREVE, um direito fundamental dos Portugueses em geral, e dos trabalhadores em particular, deve ser usada com cautela. Actualmente é a primeira forma de contestação, muitas vezes a única.
O PS gosta da Bárbara
Na apresentação do candidato à Câmara Municipal de Lisboa, ficamos a saber que o PS afinal, gosta da Bárbara. Afinal, não há ninguém no PS que pense que a mulher do Dr. Carrilho prejudique a campanha eleitoral do PS. E isto eu compreendo, porque eles conhecem bem a sociedade portuguesa, e sabem que as revistas cor de rosa e o chic "light" dá votos em Portugal. Aliás, a Barbara Guimarães seria uma excelente candidata em qualquer câmara, pois os portugueses parecem apreciar o superficial e a política "leve". Gondomar ou Felgueiras de certeza que a acolheriam bem. Afinal é uma senhora que até apresenta um programa de cultura e tem muita inteligência para oferecer ao bem público. Bem ao jeito do seu marido intelectual, que por acaso, deverá ganhar facilmente a CM de Lisboa. Eles não podem certamente é esquecer de usar e bem, a imagem do seu filho, esse pequeno príncipe nascido num conto de fadas. Obviamente, ficamos a saber outra coisa fundamental para a vida de Lisboa, cidade que muito gosto. Do discurso do Carrilho, ficamos a saber que Lisboa terá 8, e não 7, praças para as pessoas poderem conviver e divertir-se. Afinal, Lisboa só ganhará com Bárbara e Carrilho. Para os próximos capítulos em Lisboa, haverá mais episódios para contar e relatar minuciosamente.
Empresas fast - food
A iniciativa Empresa na Hora, que hoje está em tudo o que é noticia, é mais um slogan político para enganar o Zé Povinho. Alguma vez alguém deixaria de criar uma empresa só porque esta demorava um ou dois dias (como eu no exercício da minha actividade já o fiz)?
É claro e cristalino que o verdadeiro problema não está na burocracia para a criação da empresa. Está sim nos meios que às empresas têm de ser concedidos para serem competitivas durante a sua vida. E nessa área ainda não assisti a medidas operantes.
É claro e cristalino que o verdadeiro problema não está na burocracia para a criação da empresa. Está sim nos meios que às empresas têm de ser concedidos para serem competitivas durante a sua vida. E nessa área ainda não assisti a medidas operantes.
Desertores
Soubemos hoje que dois futebolistas da selecção Cubana de futebol desertaram durante uma competição desportiva que está a decorrer nos Estados Unidos. Aqueles que vivem em democracia, como eu, não entendem bem o significado este acto. A liberdade que usufruímos permite-nos fazer o que queremos da nossa vida. Aqueles pensadores iluminados da esquerda portuguesa que defendem a ditadura de Cuba deveriam reflectir a razão que leva cidadãos cubanos a "desertar" de Cuba. Abandonar o seu país e a sua cidadania deve ser por uma razão muito forte...
Lance de novo
Durante o mês de Julho, os amantes do ciclismo tem o Le Tour de France para poder acompanhar durante 3 semanas. As etapas de montanha são sempre momentos de grande entusiasmo. Hoje, infelizmente, tive que seguir a etapa online, sem poder ver o arranque de Lance Armstrong para a sua sétima vitória do Tour. Com os adversários um pouco longe, só uma hecatombe poderá retirar a Lance mais esta vitória, a última na sua carreira. Mas vamos ver o acontece no resto dos Alpes e nos Pirinéus. Cada vez estou convencido que este lutador é um dos melhores desportistas de sempre... e merece!
PCP preocupado
O PCP entregou no Parlamento Português um requerimento ao Governo para saber do seu conhecimento em relação aos agentes da CIA que andam no mundo à caça de terroristas. Pela lógica do PCP, se algum agente da CIA for apanhado em Portugal, deve ser detido. As prisões que os EUA efectuam a terroristas em todo o mundo são ilegais, sem mandatos nem cobertura da legalidade internacional. O mais atrasado partido comunista da europa democrática e livre ,não perde oportunidade para declarar o seu ódio aos EUA, mesmo nestes tempos draconianos de luta contra o terrorismo bárbaro e selvagem dos fundamentalistas islâmicos. Enfim...não há paciência para estes "defensores" da legalidade do Direito Internacional (claro, menos em Cuba e na Coreia do Norte)
Os Bárbaros e os idiotas úteis
António Ribeiro Ferreira no DN de hoje...
Londres, 7 de Julho. Depois de Nova Iorque, 11 de Setembro, e Madrid, 11 de Março. Mas não só. Depois de anos e anos de ataques terroristas em Israel. É evidente que os bárbaros não ganharam batalha nenhuma ao matarem cobardemente dezenas de inocentes no metro e nas ruas de Londres. A guerra contra o terror e a morte é longa, difícil, dolorosa. Mas a vitória é certa. O mundo acordou para o terrorismo em 2001, quando os bandidos atacaram Nova Iorque e Washington, depois de anos e anos de olhos fechados para a barbárie palestiniana no Médio Oriente, amplamente apoiada e justificada por uma boa parte do chamado Ocidente, com a inevitável Europa à cabeça. O mundo acordou e os Estados Unidos decidiram assumir o comando de uma guerra global contra os bárbaros, sem fronteiras e sem limites, depois de algumas farsas pacifistas no Médio Oriente, cerimónias patéticas na Casa Branca e um Nobel da Paz para o terrorista Yasser Arafat. Primeiro foi o Afeganistão, santuário de terroristas. Depois foi o Iraque, regime terrorista, dirigido por um déspota assassino responsável pela morte de milhões de pessoas. A Europa, o chamado Mundo Ocidental, com raríssimas excepções, tremeu. De medo. E lá vieram para a rua milhares de pacifistas de pacotilha, os herdeiros dos defensores do santuário soviético e da bondade das suas armas nucleares, falar em paz e berrar contra a guerra.No tempo da guerra fria, os pacifistas foram os idiotas úteis dos soviéticos. Agora são os idiotas úteis dos terroristas. Dos que atacaram Nova Iorque, Washington, Bali, Madrid, Londres, Bagdad, Telavive e Jerusalém. E dos que, todos os dias, assassinam cidadãos iraquianos. Os mesmos que os idiotas úteis rotulam de combatentes, resistentes e guerrilheiros. E dos que, em Israel, se fazem explodir em restaurantes, autocarros e discotecas. Os mesmos que os idiotas úteis, com um carinho e um respeito dignos de registo, rotulam de mártires e suicidas. A guerra contra o terrorismo é também a guerra contra estes idiotas úteis que justificam e apoiam os bárbaros na esperança vã de serem poupados pelos terroristas. A guerra contra o terrorismo é também a guerra contra os idiotas úteis que berram contra o reforço das medidas de segurança, a vigilância reforçada e a limitação de direitos e garantias para os bárbaros que assassinam inocentes em todo o mundo. A guerra contra o terrorismo é também a guerra contra os idiotas úteis que berram contra Guantánamo e pedem clemência para os terroristas.Os bárbaros e os idiotas úteis perderam uma batalha. Londres não se vergou à morte e ao medo.
António Ribeiro Ferreira no DN de hoje...
Londres, 7 de Julho. Depois de Nova Iorque, 11 de Setembro, e Madrid, 11 de Março. Mas não só. Depois de anos e anos de ataques terroristas em Israel. É evidente que os bárbaros não ganharam batalha nenhuma ao matarem cobardemente dezenas de inocentes no metro e nas ruas de Londres. A guerra contra o terror e a morte é longa, difícil, dolorosa. Mas a vitória é certa. O mundo acordou para o terrorismo em 2001, quando os bandidos atacaram Nova Iorque e Washington, depois de anos e anos de olhos fechados para a barbárie palestiniana no Médio Oriente, amplamente apoiada e justificada por uma boa parte do chamado Ocidente, com a inevitável Europa à cabeça. O mundo acordou e os Estados Unidos decidiram assumir o comando de uma guerra global contra os bárbaros, sem fronteiras e sem limites, depois de algumas farsas pacifistas no Médio Oriente, cerimónias patéticas na Casa Branca e um Nobel da Paz para o terrorista Yasser Arafat. Primeiro foi o Afeganistão, santuário de terroristas. Depois foi o Iraque, regime terrorista, dirigido por um déspota assassino responsável pela morte de milhões de pessoas. A Europa, o chamado Mundo Ocidental, com raríssimas excepções, tremeu. De medo. E lá vieram para a rua milhares de pacifistas de pacotilha, os herdeiros dos defensores do santuário soviético e da bondade das suas armas nucleares, falar em paz e berrar contra a guerra.No tempo da guerra fria, os pacifistas foram os idiotas úteis dos soviéticos. Agora são os idiotas úteis dos terroristas. Dos que atacaram Nova Iorque, Washington, Bali, Madrid, Londres, Bagdad, Telavive e Jerusalém. E dos que, todos os dias, assassinam cidadãos iraquianos. Os mesmos que os idiotas úteis rotulam de combatentes, resistentes e guerrilheiros. E dos que, em Israel, se fazem explodir em restaurantes, autocarros e discotecas. Os mesmos que os idiotas úteis, com um carinho e um respeito dignos de registo, rotulam de mártires e suicidas. A guerra contra o terrorismo é também a guerra contra estes idiotas úteis que justificam e apoiam os bárbaros na esperança vã de serem poupados pelos terroristas. A guerra contra o terrorismo é também a guerra contra os idiotas úteis que berram contra o reforço das medidas de segurança, a vigilância reforçada e a limitação de direitos e garantias para os bárbaros que assassinam inocentes em todo o mundo. A guerra contra o terrorismo é também a guerra contra os idiotas úteis que berram contra Guantánamo e pedem clemência para os terroristas.Os bárbaros e os idiotas úteis perderam uma batalha. Londres não se vergou à morte e ao medo.
A Bloquista Diana Andringa
A única coisa que me apetece dizer da sua última intervenção é que finalmente retirou a máscara de jornalista e assumiu publicamente a sua militância de extrema-esquerda. O que a torna diferente de muitos outros jornalistas, que sob a máscara da independência, continuam a inflamar a nossa comunicação social com as suas opiniões políticas.
A única coisa que me apetece dizer da sua última intervenção é que finalmente retirou a máscara de jornalista e assumiu publicamente a sua militância de extrema-esquerda. O que a torna diferente de muitos outros jornalistas, que sob a máscara da independência, continuam a inflamar a nossa comunicação social com as suas opiniões políticas.
A política portuguesa
O Major Valentim Loureiro vai novamente ganhar Gondomar. O Avelino Ferreira Torres vai vencer mais uma vez, agora em Amarante. Mesquita Machado prepara-se para bater mais um recorde de longevidade. Fátima Felgueiras só não ganha porque não concorre, e Isaltino Morais talvez não ganhe, pois todos sabemos que Oeiras é um dos concelhos mais evoluidos do país, em termos de mentalidades. E é isto que temos em Portugal, com os mediocres e os que menos fazem a conseguir governar os nossos destinos. A política deveria ser para os mais nobres e os mais honestos da sociedade, para os que melhor sabem governar e gerir a coisa pública. Desde as Juntas de Freguesia até ao topo da hierarquia do Estado, deveriamos ter os melhores e os mais capazes. Mas o que temos são os piores, os analfabetos, os corruptos, ignorantes, os que menos se preocupam com as pessoas. A culpa não é dos partidos, é sim dos portugueses que elegem personalidades deste calibre. E aí, eu tenho a minha cota parte, pois já votei num destes senhores aqui referidos... Espero é não voltar a cometer este erro...
O Major Valentim Loureiro vai novamente ganhar Gondomar. O Avelino Ferreira Torres vai vencer mais uma vez, agora em Amarante. Mesquita Machado prepara-se para bater mais um recorde de longevidade. Fátima Felgueiras só não ganha porque não concorre, e Isaltino Morais talvez não ganhe, pois todos sabemos que Oeiras é um dos concelhos mais evoluidos do país, em termos de mentalidades. E é isto que temos em Portugal, com os mediocres e os que menos fazem a conseguir governar os nossos destinos. A política deveria ser para os mais nobres e os mais honestos da sociedade, para os que melhor sabem governar e gerir a coisa pública. Desde as Juntas de Freguesia até ao topo da hierarquia do Estado, deveriamos ter os melhores e os mais capazes. Mas o que temos são os piores, os analfabetos, os corruptos, ignorantes, os que menos se preocupam com as pessoas. A culpa não é dos partidos, é sim dos portugueses que elegem personalidades deste calibre. E aí, eu tenho a minha cota parte, pois já votei num destes senhores aqui referidos... Espero é não voltar a cometer este erro...
Democracia e liberdade de novo sob ataque
Com os atentados terroristas de hoje, a democracia e a liberdade ocidental sofreu mais um ataque dos infames e malignos radicais islâmicos. Como em Nova Iorque há 4 anos e em Madrid ano passado, quem foi atacado hoje não foram os ingleses, mas sim todo um conjunto de valores e um modo de vida. A Al-Qaeda ataca de novo, sem dó nem piedade, procurando, como sempre, causar o maior número de vítimas possíveis. Num dia em que o G-8 se reunia para discutir os problemas de miséria que assolam meio mundo, os terroristas, retiram a pobreza da boca dos líderes mundiais, para voltar a colocar a besta terrorista de novo no topo da agenda mundial. Não nos podemos iludir, os atentados vão continuar até o mundo estiver unido contra o terrorismo. A batalha por esta causa está para durar e vai causar, de certeza, mais vitimas inocentes. Infelizmente, ainda há os que continuam a "inventar" explicações para este tipo de terrorismo e, de algum modo, a justificar a sua acção. Vamos esperar mais desenvolvimentos de Londres, e esperar que a tragédia não seja ainda maior.
Um dilema moral
O nosso Primeiro Ministro afirmou que o aumento do IVA para 21% foi um dilema moral e a mais difícil decisão do seu Governo. Coitadinho, tenho pena da sua consciência, pois quando ele prometeu não aumentar os impostos, como outras promessas não cumpridas, ele não sabia que o défice era superior a 5%. Aliás, ele disse que deveria ter prometido não aumentar os impostos apenas se o défice fosse inferior a 5%. Realmente tenho pena da consciência deste político, que continua a mentir aos portugueses, e prejudicando gravemente os nossos interesses futuros. Sabemos que vai lançar mais duas obras ruinosas para o nosso futuro, neste caso com a parceria dos privados. Sabemos bem como os governos socialistas conseguem "bons" negócios com os privados, como foram as negociatas das SCUT´s. Com políticos como José Sócrates, podemos estar descansados da nossa governação... Isto não vai melhorar, por isso, mais vale começar a pensar em emigrar.... Até pode ser aqui para o lado, onde apenas pagamos 16% de IVA e os salários são bem mais elevados.
Os mesmos gastadores de sempre
O Governo anunciou hoje, com pompa e circunstância, o seu plano de investimento para os próximos anos. Ou seja, basicamente reafirmou que vai construir alguns projectos anunciados e prometidos há anos. Os dois grandes projectos, o novo aeroporto de Lisboa e o TGV são duas barbaridades gastadoras, que em nada vão acelarar o crescimento de Portugal. Entrentanto, pedem aos portugueses para ter sacrificios, e pagar mais impostos... Enfim, temos de pagar mais 5% de IVA do que em Espanha, para podermos ter um novo e inútil Aeroporto em Lisboa, e andar a alta velocidade entre Porto e Lisboa, a preços, que em países normais, pagariamos por uma viagem de Avião.
Ideologias
Podíamos escrever autênticos testamentos, passar horas e dias a discutir os ideais das várias correntes políticas e teorias económicas. Mas o que verdadeiramente interessa é resolver os problemas sociais. Temos de dar resposta aos problemas do desemprego e da exclusão social.
Irá realizar-se mais uma cimeira do G8. Obviamente que irão ocorrer os naturais protestos. Abaixo o neo – liberalismo e o capitalismo selvagem, acabem com a globalização, serão certamente os slogans mais usados. E com razão!
De facto o caminho actual não está a resultar. É necessário procurar novas estratégias.
No entanto se no diagnóstico estão correctos, já no tratamento os contestatários do G8 estão completamente errados. As soluções por eles preconizadas são utópicas e irrealistas.
Podíamos escrever autênticos testamentos, passar horas e dias a discutir os ideais das várias correntes políticas e teorias económicas. Mas o que verdadeiramente interessa é resolver os problemas sociais. Temos de dar resposta aos problemas do desemprego e da exclusão social.
Irá realizar-se mais uma cimeira do G8. Obviamente que irão ocorrer os naturais protestos. Abaixo o neo – liberalismo e o capitalismo selvagem, acabem com a globalização, serão certamente os slogans mais usados. E com razão!
De facto o caminho actual não está a resultar. É necessário procurar novas estratégias.
No entanto se no diagnóstico estão correctos, já no tratamento os contestatários do G8 estão completamente errados. As soluções por eles preconizadas são utópicas e irrealistas.
Declarações de Jardim…
Mais uma vez o nosso Alberto João Jardim, provavelmente após uma jantarada bem regada, teve as declarações infelizes que todos conhecemos.
Marques Mendes, este fim-de-semana, desdobrou-se em declarações onde afirmava que é absolutamente necessário credibilizar a vida política Portuguesa (a respeito das autarquias do Marco de Canavezes e Gondomar). É uma boa altura para o referido líder partidário mostrar a todos o seu empenho no que diz ser o seu objectivo.
Mais uma vez o nosso Alberto João Jardim, provavelmente após uma jantarada bem regada, teve as declarações infelizes que todos conhecemos.
Marques Mendes, este fim-de-semana, desdobrou-se em declarações onde afirmava que é absolutamente necessário credibilizar a vida política Portuguesa (a respeito das autarquias do Marco de Canavezes e Gondomar). É uma boa altura para o referido líder partidário mostrar a todos o seu empenho no que diz ser o seu objectivo.
Autárquicas dão férias a meio milhão
Ao ler o Público on-line deparei com uma notícia insólita. Os trabalhadores, do sector público ou privado, que se candidatem à um cargo autárquico, ainda que sem qualquer hipótese de eleição, têm direito a 30 dias de férias totalmente remunerados (até o subsidio de refeição). Da edição do público fica um excerto sobre como tudo se passou nas últimas eleições:
"Na memória ficam apenas os recortes de jornais de Dezembro de 2001, dando conta de serviços públicos (estabelecimentos de ensino, hospitais e centros de saúde, sobretudo) desfalcados, a pagarem milhares de euros em horas extraordinárias para suprir as necessidades de pessoal, e empresas cuja produção esteve a meio gás, ou mesmo parada, em plena época alta de encomendas, no Natal."
Ao ler o Público on-line deparei com uma notícia insólita. Os trabalhadores, do sector público ou privado, que se candidatem à um cargo autárquico, ainda que sem qualquer hipótese de eleição, têm direito a 30 dias de férias totalmente remunerados (até o subsidio de refeição). Da edição do público fica um excerto sobre como tudo se passou nas últimas eleições:
"Na memória ficam apenas os recortes de jornais de Dezembro de 2001, dando conta de serviços públicos (estabelecimentos de ensino, hospitais e centros de saúde, sobretudo) desfalcados, a pagarem milhares de euros em horas extraordinárias para suprir as necessidades de pessoal, e empresas cuja produção esteve a meio gás, ou mesmo parada, em plena época alta de encomendas, no Natal."
É o País que temos. Não admira por isso que sejam eleitos os Isaltinos, os Valentins ou as Fátimas Felgueiras!!!